O inquérito sobre os incêndios no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro foi finalizado nessa segunda-feira (21) e encaminhado para o Fórum de Palhoça na quinta-feira (24). O laudo produzido pelo IGP apontou que o incêndio foi causado por ação humana, entretanto, não concluiu se através de ação criminosa ou não.

O delegado Diego Parma, responsável pelas investigações do maior dos incêndios, que aconteceu em 10 de setembro, afirmou que 813 hectares da vegetação foram consumidos na ocasião.
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“O incêndio não conseguiu apontar se a ação do incêndio foi criminosa ou não. O laudo produzido pelo IGP (Instituto Geral de Perícias) foi bem completo e identificou que o incêndio teve como causa o fator humano. Mas, não foi possível identificar se foi criminoso. Ninguém foi indiciado ou apontado como responsável pelos incêndios”, afirmou o delegado.
O delegado afirmou que como não foi identificado um possível responsável, foi sugerido o arquivamento do caso. Não havia indícios a serem seguidos para continuar as investigações.
Entretanto, Parma afirma que caso surjam novos indícios, um fato novo pode fazer com que o caso e as investigações sejam abertas. No momento o delegado afirmou que não há como seguir com as investigações.
De acordo com o delegado, o laudo feito pelo IGP, além de verificar os 813 hectares de vegetação consumidos pelo fogo, apontou o dano ambiental estimado. Os valores necessários para a reposição de vegetação nativa, inclusos produtos necessários para crescimento da vegetação e demais gastos previstos no processo são da ordem de R$ 8,235 milhões.