Sobrevivente da Boate Kiss se casa com enfermeira após tragédia 3q6y36

Atingido pelo fogo, garoto que tinha 19 anos na época ficou internado por 10 dias e acabou se casando com enfermeira que tratou dele no hospital 1p5e5q

Entre os 636 sobreviventes do incêndio da Boate Kiss, inúmeras histórias de superação surgiram. Algumas voltam à tona agora, quase nove anos depois da tragédia, em forma de depoimentos à justiça gaúcha.

Emanuel conheceu a esposa após tragédia na boate – Foto: TJRS/Dvulgação/NDEmanuel conheceu a esposa após tragédia na boate – Foto: TJRS/Dvulgação/ND

É o caso de Emanuel Pastl, que, em janeiro de 2013, estava na festa que acabou em chamas. Atingido pelo fogo, o garoto que tinha 19 anos na época ficou internado por 10 dias, tratando problemas no pulmão e queimaduras de terceiro grau pelo corpo. Na ocasião, foi atendido pela enfermeira Mirélle Bernardini, que acabou se tornando esposa dele.

Estudante de Engenharia de Minas na época, alguns dos alunos da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) frequentavam a boate. A tragédia da noite e os desdobramentos a partir dela mudaram a vida de Emanuel.

Além dos 10 dias em tratamento intensivo, ele teve queimaduras de terceiro grau que se espalharam por seu braço direito, necessitando trocas de bandagens e limpeza da ferida. Nessa hora, Mirélle entrava em ação.

Após o tratamento, a dupla manteve contato, conforme as informações do Correio Braziliense.

“A gente começou a conversar, se apaixonar, a se encantar um pelo outro, começamos a namorar e casamos. Mas, em relação à Kiss, somos supertranquilos. Não tenho nenhum trauma, nem ela, por ter me atendido”, conta o rapaz.

Eles se casaram no ano de 2018 e hoje têm uma filha de 2 anos, chamada Antônia. Dentre as mudanças causada pela tragédia da boate, ele conta que se formou em Engenharia de Minas, mas mudou de ramo e começou a trabalhar em uma empresa de proteção contra incêndios. Na sequência, veio a especialização em segurança do trabalho e segurança contra incêndio.

“O quanto foi minha decisão racional para seguir nesse ramo, eu não sei. Só sei que me encontrei nele. Não sei se é um dever — mas sigo nele. Não tive uma decisão racional: ‘Vou fazer por causa da Kiss’. Não tive esse ímpeto. Foi uma oportunidade e estou dando meu melhor. Talvez uma vontade de Deus, que me empurrou para isso, não sei”.

*Com informações do Correio Braziliense.

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