O colombiano Luis Garavito, apelidado de La Bestia (A Fera), estuprou, torturou, mutilou e matou ao menos 193 meninos e jovens durante a década de 1990. Ele é considerado o maior assassino em série da História moderna. Ano que vem, entretanto, ele estará elegível ao regime condicional.

Garavito atacou crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade nas ruas. Muitas vezes, ele ganhava a confiança das vítimas se fingindo de padre. O número total de vítimas ainda é desconhecido, mas pode chegar a 300. As informações são da página Page Not Found do portal Extra.
As investigações sobre os assassinatos começaram quando foi descoberta uma vala comum com os corpos de mais de 35 crianças. Quase todos eram meninos e apresentavam sinais de agressão sexual e tortura prolongada.
A polícia chegou a Garavito após ele esquecer objetos pessoais numa cena de crime. O colombiano acabou adormecendo com um cigarro na mão e provocou incêndio. Ele se queimou e deixou para trás dinheiro, óculos queimados, shorts, sapatos e roupas íntimas.
Durante a investigação, a namorada entregou a agentes uma mala que Garavito havia deixado na casa dela. Dentro, investigadores encontraram fotos de meninos, um diário de mortes e “lembranças” de vítimas.
Inicialmente, o serial killer foi condenado a 1.853 anos e 9 dias de prisão, a maior sentença da História da Colômbia. Porém a lei mudou, determinando em 40 anos a pena máxima no país.
Como ajudou a polícia a encontrar os corpos de várias das suas vítimas, Garavito teve a pena reduzida para 22 anos. Ele alega ter “comportamento exemplar” na cadeia. O condenado diz que uma “força do mal” o fazia cometer os crimes bárbaros.
Em 2006, em entrevista, Garavito disse que pensava em abraçar a carreira política, com plataforma de luta contra o abuso de crianças.