Um laudo sobre o estado de saúde de Luiz Henrique Saliba, prefeito de Papanduva preso na Operação Mensageiro, foi rejeitado pelo TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), após ser colocado sob suspeita pela desembargadora Cinthia Beatriz Bittencourt Schaefer, relatora do processo.

Saliba foi preso em dezembro de 2022. A desembargadora havia autorizado a ida do médico particular após pedido da defesa e, após a consulta, um laudo com diagnóstico de que o prefeito teria comorbidades como diabetes e hipertensão foi anexado ao processo.
O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) se manifestou a favor da prisão domiciliar do prefeito.
Nesta segunda-feira (20), a desembargadora Cinthia rejeitou o laudo, alegando que o médico já prestou serviços à Prefeitura de Papanduva e que seria suspeito. Ela, inclusive, intimou o médico a dar explicações.
Saliba enviou à Justiça também um pedido de revogação de sua prisão, que deve ser julgado na próxima quinta-feira (30). A defesa do prefeito não quis se manifestar, afirmando que o processo corre em segredo de justiça.