Justiça de Santa Catarina nega pedido para reabrir o Restaurante Popular de Florianópolis 111y33

Segundo desembargador, local precisa ar por readequação na estrutura e ainda não tem condições de se manter aberto; Defensoria Pública aponta para da 'segurança alimentar da população vulnerável' 4g3l5i

Restaurante Popular de Florianópolis, fechado há 54 dias, permanecerá sem abrir as portas após pedido da Defensoria Pública ser negado na Justiça catarinense - Foto: Júlia Magalhães/PMF/NDRestaurante Popular de Florianópolis, fechado há 54 dias, permanecerá sem abrir as portas após pedido da Defensoria Pública ser negado na Justiça catarinense – Foto: Júlia Magalhães/PMF/ND

O Restaurante Popular de Florianópolis, por enquanto, seguirá fechado. O pedido liminar da Defensoria Pública para a reabertura do local foi negado pelo desembargador João Henrique Blasi, sob a justificativa de que, neste momento, o imóvel requer uma série de adaptações, entre elas, de encanamento, rede elétrica e estrutura sanitária.

No despacho, o desembargador também cita problemas como furtos de objetos, ameaças aos funcionários e cidadãos e diferentes apreensões de armas brancas, que já foram registrados no local.

Ação coletiva do Núcleo de Cidadania para reabrir o Restaurante Popular de Florianópolis pediu por ‘direito à alimentação’ 571x50

A ação coletiva foi ajuizada pelo NUCIDH (Núcleo de Cidadania, Igualdade, Diversidade, Direitos Humanos e Coletivos) da Defensoria Pública catarinense. Segundo o pedido, o objetivo é assegurar o direito à alimentação da população em situação de vulnerabilidade social.

O Restaurante Popular de Florianópolis está fechado desde 22 de fevereiro. O local fornecia cerca de duas mil refeições diárias a pessoas de baixa renda, estudantes e população em situação de rua.

Local servia refeições a baixo custo para pessoas em situação de vulnerabilidade social como parte da política de direito à alimentação - Foto: Diogo de Souza/NDLocal servia refeições a baixo custo para pessoas em situação de vulnerabilidade social como parte da política de direito à alimentação – Foto: Diogo de Souza/ND

Em nota, a Defensoria Pública reafirmou que “seguirá buscando o restabelecimento do funcionamento do Restaurante Popular de Florianópolis, equipamento de implementação da política pública de manutenção da segurança alimentação de população vulnerável”.

Para a coordenadora do NUCIDH, A defensora pública Ana Paula Fão Fischer, “a decisão desconsidera o impacto social do fechamento do Restaurante Popular, agravando a situação de insegurança alimentar de milhares de pessoas.

Desembargador apontou para alternativas a pessoas em vulnerabilidade social 1h3m1

No documento, Blasi salientou que o município disponibiliza uma estrutura completa na arela da Cidadania, com a guarda de pertences e um espaço pet para acolhimento de animais. Conforme o magistrado, ainda, a oferta de oficinas profissionalizantes, e assistencial e “ações voltadas à reinserção social”.

Blasi, por fim, acrescentou que a “política de segurança alimentar” será mantida por meio do Benefício Alimentação, oferecido pela Secretaria Municipal de Assistência Social, bem como a distribuição de cestas básicas encaminhadas pelos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social).

Como alternativa ao Restaurante Popular, o magistrado aponta para o Benefício Alimentação e as cestas básicas distribuídas pelos CRAS - Foto: Leo Munhoz/NDComo alternativa ao Restaurante Popular, o magistrado aponta para o Benefício Alimentação e as cestas básicas distribuídas pelos CRAS – Foto: Leo Munhoz/ND

A Prefeitura de Florianópolis afirmou que, nesse momento, não há necessidade de manifestação, visto que a decisão corrobora com a visão da istração municipal sobre a necessidade de readequação do espaço.

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