Em prisão domiciliar, Antônio Ceron (PSD) foi afastado provisoriamente do cargo de prefeito de Lages. A medida consta na mesma decisão da Justiça emitida nesta semana, que converteu a prisão preventiva de Ceron em domiciliar. Ele também terá que fazer uso de tornozeleira eletrônica, conforme apurou a colunista do ND+ Karina Manarin.

O afastamento é válido por seis meses. Com isso, o vice-prefeito, Juliano Polese (PP), segue à frente da prefeitura de Lages. O advogado de defesa de Antônio Ceron, Maurício Miguel Ceron, informou que uma nota deve ser emitida ainda nesta quarta-feira (15).
O chefe do Executivo foi preso durante a segunda fase da operação Mensageiro deflagrada no dia 2 de fevereiro. A operação apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e iva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em Santa Catarina. Outros seis prefeitos também foram alvos da ação e seguem detidos.
Na segunda-feira (13), a maioria dos vereadores da Câmara de Lages rejeitou a denúncia feita pelo parlamentar Jair Junior (Podemos) que pedia o afastamento de Antônio Ceron do cargo de prefeito e, com isso, a abertura de uma P (Comissão Parlamentar Processante).