O trágico acidente registrado na Via Expressa, em Florianópolis, vem se somar a outros milhares de exemplos de verdadeiros assassinos no volante que, embriagados, provocam acidentes e tiram a vida de inocentes. Neste último registro, incluindo uma criança e sua mãe, além do motorista do Uber, que cumpria seu dever profissional.
Famílias perdem seus entes queridos pela ação de motoristas irresponsáveis e criminosos. Como registraram os heroicos socorristas no interior do Peugeot, o causador da tragédia, foram encontrados litros de uísque e de vodka.

O responsável pela desgraça, infelizmente, pagou com a própria vida o preço de sua insensatez.
Mas, é de se indagar: quanto outros motoristas embriagados que transitam pelas vias públicas de Santa Catarina e do Brasil, mesmo estando conscientes que cometem infrações gravíssimas e que colocam suas vidas e a de seus semelhantes em perigo de morte?
Acrescente-se ao raciocínio deste verdadeiro “reino da impunidade” outro trágico episódio envolvendo traficantes. Dois assaltantes que, armados, enfrentaram a polícia a tiros. A folha corrida é outra calamidade: 134 registros policiais. Repete-se aquele famoso “prenda e solta, prende e solta”.
Uma das causas está na leniente legislação e, portanto, no Congresso Nacional. Mas o consciente de impunidade da bandidagem vem de ilegalidades, arbitrariedades, praticados toda semana por ministros do Supremo Tribunal Federal.
Soltando criminosos, liberando corruptos condenados, eles, sim, representam o maior incentivo à impunidade.