A idosa Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, de 67 anos, que ficou conhecida no Brasil após ser filmada nos atos de vandalismo de 8 de janeiro, e a empresária Camila Mendonça Marques, de 34 anos, seguem presas. As duas são de Tubarão, no Sul catarinense.

Maria de Fátima foi presa no dia 27 de janeiro durante a terceira fase da operação Lesa Pátria, que buscava identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília (DF).
Desde então, ela segue na Penitenciária Feminina de Criciúma, também no Sul do Estado. A defesa, representada pelo advogado Henrique Falchetti da Silva, assumiu o caso há poucos dias e pretende analisar os autos e a decisão que decretou a prisão preventiva da idosa.
“Se houver alguma inconsistência, ilegalidade, excesso, com certeza, tomaremos medidas. Faremos o pedido provável de revogação da prisão preventiva com ou sem a aplicação de medidas cautelares da prisão, ou talvez uma substituição por prisão domiciliar com uso de monitoramento eletrônico, em virtude da idade avançada”, relatou.
A idosa ganhou destaque nacional após aparecer em uma gravação, no dia dos atos, falando: “Quebrando tudo”. Em seguida, ela diz também: “Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora”, em referência ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.
Vídeo que repercutiu na internet – Vídeo: Internet/Reprodução/ND
Empresária presa em Brasília 4q6d3p
O advogado também faz a defesa da empresária tubaronense Camila Mendonça Marques, mas não detalhes sobre esse caso. Ela foi presa em flagrante no dia das manifestações e segue, desde então, na Penitenciária Feminina do Distrito Federal.
