Lojistas da antiga rodoviária de Florianópolis participaram, na quinta-feira (5), de uma reunião com o promotor de Justiça Daniel Paladino, a pedido do vereador Claudinei Marques (Republicanos), pedindo um pouco mais de prazo para encerrar as atividades no imóvel da prefeitura. O pedido, entretanto, não prosperou e o prazo determinado pela prefeitura acabou.
Prédio da antiga rodoviária de Florianópolis está em condições precárias e tende a ser demolido pela prefeitura – Foto: Leo Munhoz/NDNesta sexta-feira (6), os comércios do prédio localizado no Centro, na esquina das avenidas Mauro Ramos e Hercílio Luz, não podem mais funcionar. Além disso, em até cinco dias, devem retirar todos os pertences das lojas.
A prefeitura ainda avalia o que irá fazer com o prédio. Entre as opções está a demolição do imóvel, devido a problemas na infraestrutura do local.
Daniel Paladino é o autor da recomendação feita à prefeitura pedindo a desocupação do imóvel por mais de um motivo, entre eles, a segurança dos trabalhadores e clientes.
“Foi explicado a eles a situação de irregularidade. Além dos problemas em relação a itens de segurança que faltam e o alvará de funcionamento do município, agora está pendente a investigação na parte criminal e da moralidade, sobre a questão da sublocação dos espaços”, ressaltou Paladino.
Segundo ele, há indícios muito fortes de sublocação de lojas no imóvel, o que configuraria crimes, como estelionato e contra a istração pública.
Conforme o promotor, alguns lojistas alegam o pagamento de R$ 2.000 e outros de R$ 5.000 como aluguel para atuar no imóvel, o que é ilegal, visto que o prédio pertence ao município.
