O assassinato de Ivonete Alves, de 56 anos, teve novos desdobramentos. o suspeito, de 42 anos, foi denunciado por suposta prática de feminicídio, mas responde em liberdade. Ivonete desapareceu no dia 15 de dezembro de 2022, em Içara, no Sul catarinense.
O homem chegou a ser preso temporariamente no dia 23 de janeiro. Com a conclusão do inquérito, no dia 13 de fevereiro, ele teve prisão convertida em preventiva. Depois, a medida foi revogada, e hoje ele responde em liberdade.

Conforme o TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), o réu foi denunciado por suposta prática de feminicídio. O processo está na fase de alegações finais e tramita em segredo de justiça. Atualmente, o réu está em liberdade provisória, informou o Judiciário.
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De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marcelo Vianna, o investigado disse, na ocasião em que foi preso, apenas que saiu com a vítima e negou ter feito qualquer mal a ela.
Na época, o suspeito teve a prisão convertida em preventiva, com representação favorável do Ministério Público de Santa Catarina e do Poder Judiciário.
Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, em razão de motivo fútil e por ter sido realizado de tal maneira que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.
“Inicialmente, o caso foi tratado como desaparecimento de pessoa, contudo, através do trabalho investigativo, reunimos elementos probatórios que apontavam que a desaparecida havia sido vítima do crime de homicídio doloso”, explicou o delegado.
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Segundo familiares, Ivonete foi vista pela última vez enquanto esperava uma das filhas em frente a uma loja, às margens da SC-445. Ivonete morava no bairro Tereza Cristina, em Içara.
Quando Ivonete desapareceu, em entrevista, a filha disse que não havia suspeitos. “Ela não tinha inimizades com ninguém”, revelou Tamires Alves Silvério.