O Supremo Tribunal Federal já estava com a imagem profundamente arranhada desde que alguns ministros se dedicaram a desrespeitar ostensivamente a Constituição Federal, quebrando assim o solene juramento prestado perante o Senado e na posse solene.

O ministro Dias Tófoli, por exemplo, assinou ato contestado até hoje instituindo o inquérito 4.81, que o ministro Marco Aurélio Melo classificou de “inquérito do fim do mundo”. E põe fim do mundo nisso!
O ministro Alexandre de Moraes, designado relator, cometeu os maiores desatinos, mandando prender jornalistas, lideranças sindicais e até populares, todos sem foro privilegiado. Portanto, se ilícito praticaram, teriam que se julgados na primeira instância.
Moraes foi além, desmonetizando jornalistas e empresários, titulares de milhares de seguidores Internet, ameaçando TVs e punindo até profissionais aqui mesmo em Santa Catarina, por “crime de opinião”.
Ministros fazendo declarações parciais, estapafúrdias, fora dos autos e, portanto, ignorando a Lei Orgânica da Magistratura, foi o que mais se viu nos últimos anos.
O que não se registrava até aqui, aconteceu. O ministro Luiz Roberto Barroso subiu no palanque da UNE para fazer comício. Um desvario, ao confessar sua parcialidade e, pelo tom, de colegas do STF.
– Nós derrotamos o bolsonarismo – proclamou ao lado do ministro comunista Flávio Dino para a massa estudantil, fato que debilita a já frágil imagem do Judiciário Brasileiro.
Barroso assumiu com todas as letras a confissão pública da parcialidade e opção partidária dele e de alguns dos ministros.
Como presidirá o Supremo, ferindo a ética, a Lomam e a toga?