A família do menino Jonatas, do caso AME Jonatas, ganhou um prazo maior para prestar esclarecimento sobre o dinheiro da conta judicial usada por eles. O prazo inicial dado à família para devolver a quantia de R$ 16 mil havia terminado na segunda-feira (8).

O pedido de ressarcimento do dinheiro e uma explicação mais detalhada do material foi feito pelo Ministério Público e acatado pela Justiça depois que os pais entregaram, na terça-feira (2), os documentos da prestação de contas do valor liberado em maio. A juíza de Araquari, responsável pelo caso, alegou que o recurso arrecada por Aline e Renato Openkoski por meio de campanhas foi usado de maneira irregular.
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Recentemente o Ministério da Saúde anunciou que vai disponibilizar o medicamento para o tratamento de portadores de AME (Atrofia Muscular Espinhal) pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Relembre o caso 6jr3z
Jonatas foi diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal em março de 2017. O tratamento é feito com vacinas importada dos Estados Unidos, no valor total de R$ 3 milhões.
Como não tinham condições de arcar com as despesas, os pais fizeram uma campanha e o caso teve repercussão nacional.
Em maio de 2017, o casal anunciou nas redes sociais que havia conseguido o valor, mas continuaria a arrecadação para poder cobrir gastos com os equipamentos que mantinham o menino vivo em casa.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, os pais são acusados de se apropriarem de mais de R$ 200 mil das arrecadações. Com o dinheiro, eles teriam comprado celulares, um faqueiro, roupas, sapatos e joias. Além disso, teriam adquirido um carro no valor de R$ 140 mil e pago uma viagem para Fernando de Noronha, que custou R$ 7.883,12.