Uma presidiária transgênero engravidou duas colegas de cela em uma prisão feminina, de acordo com matéria do “New York Post“. A situação obrigou a Justiça americana a transferir Dani Minor, de 27 anos, do presídio feminino de New Jersey (EUA) para uma unidade juvenil. É uma medida provisória, até que se defina o que fazer nessa situação inédita e inusitada envolvendo uma pessoa trans.

O relatório foi divulgado no último sábado (16), obtido pelo jornal americano.
A presidiária, que cumpre pena de 30 anos por homicídio culposo, faz uso de um btitulado “Justice 4 Demi” (Justiça para Demi). Após a transferência, ela denunciou que “é a única mulher no presídio”. Na publicação, Demi faz uma série de denúncias e conta que teve negado seu “pedido de ser revistada por uma policial”.
“Violaram meu direito de estar segura e livre de assédio sexual, colocando-me em uma das instalações correcionais para jovens mais violentos”, publicou Demi. “Fiquei sob ataque de jovens presos que são imaturos e simplesmente ignorantes em relação a uma pessoa como eu”.
Leia também: 4il2v
“Jesus, José e Maria”: Freira escandalizada interrompe beijo gay
Quem não tem as manhas não entra não’: rodovia ganha postes no meio da pista
Demi Minor é acusada de engravidar duas outras detentas do presídio feminino Edna Mahan, onde cumpria pena. Ela teria mantido ainda relações sexuais consensuais com outra pessoa encarcerada. Em New Jersey há uma política que permite alojar prisioneiros de acordo com a identidade de gênero. A política entrou em vigor há cerca de um ano, conforme o New York Post.