Um dos grandes nomes desta edição dos Jogos Olímpicos, o francês Teddy Riner, do judô, está fora da briga pelo tricampeonato olímpico. Considerado, inclusive, um dos maiores nomes do tradicionalíssimo judô, Riner foi derrotado pelo russo Tamerlan Bashaev no ‘golden score’ – espécie de prorrogação do judô.

Foi uma explosão do tempo sagrado da modalidade, em Tóquio. Tudo bem que o ginásio estava, em tese, vazio, mas os presentes testemunharam algo raro no judô contemporâneo: a queda de Teddy Riner.
Dez vezes campeão mundial, incontáveis títulos europeus, dois ouros e um bronze de 2008 para cá, Teddy Rimer caiu sentado para o representante do Comitê Olímpico Russo. O francês, considerado uma lenda, ficou dez anos sem perder uma luta sequer.
Para se ter uma ideia do feito de Bashaev, há uma diferença entre os dois de 30 centímetros. O russo, com 1,75m e o francês com 2,04, deram a dimensão do que foi o resultado da edição dos jogos de Tóquio 2020.
Caiu no “colo” do brasileiro 1x6y58
Teddy Rimer, com a derrota, tem o direito a jogar a repescagem pela medalha de bronze que acontece ao longo da madrugada – horário de Brasília.

O detalhe é que o adversário de Rimer será o brasileiro Rafael Silva, o “Baby”, que foi derrotado por falta de combatividade nas quartas de final e terá que encarar a lenda sa.
Em busca de sua terceira medalha olímpica, Rafael Silva, o Baby, começou sua trajetória na Olimpíada de Tóquio com vitória sobre Ushangi Kokauri, do Azerbaijão, por ippon no golden score.
O brasileiro, cabeça de chave número 5 em Tóquio, ficou perto de ser derrotado na prorrogação ao levar mais uma punição. No entanto, encaixou um belo golpe para vencer o combate.
Rafael Silva tem dois bronzes no currículo, conquistados em Londres-2012 e no Rio-2016. Por isso, se colocar mais uma medalha em seu peito em Tóquio, vai igualar Mayra Aguiar como os judocas brasileiros com mais pódios em Jogos Olímpicos. Baby também ostenta as medalhas de prata (2013) e bronze (2014 e 2017) em Mundiais.