O policial militar Henrique Otávio de Oliveira Velozo, apontado por ter assassinado o octacampeão mundial de jiu-jítsu, Leandro Lo Pereira do Nascimento, foi visto em uma boate e em um motel, após o episódio envolvendo o lutador.
A Polícia Civil permitiu o o às câmeras de monitoramento que mostra a trajetória do PM. Henrique Oliveira está preso preventivamente no Presídio Militar Romão Gomes.

O acusado do crime pode ser visto de boné preto na recepção de uma boate na zona Sul de São Paulo capital, por volta das 3h, pouco mais de ter saído do clube Sírio, local onde o crime foi registrado.
Ainda de acordo com o que foi obtido e divulgado pela Polícia Civil, o policial consumiu uma garrafa de uísque, duas doses de gin, duas latas de energético e ainda duas águas de côco em um valor total de R$ 1,5 mil. As informações são do Estadão Contéudo e CNN Brasil.
Cerca de duas horas depois, conforme reado pela investigação, a câmera registrou a saída do policial juntamente com uma mulher.
Ainda segundo a Polícia Civil, o casal seguiu para um motel, onde chegou por volta das 5h40 e permaneceu cerca de 11 horas. O crime no Esporte Clube Sírio aconteceu por volta das 2h.
Defesa cobra divulgação de imagens n7345
O advogado Cláudio Dalledone, que defende o policial militar Henrique Velozo, disse estranhar a divulgação pela imprensa de imagens do policial em casas noturnas, “supostamente” depois dos fatos.
“Estas imagens precisam ser juntadas aos autos para que a defesa possa fazer uma análise e, se necessário, até solicitar uma perícia. A defesa não vai permitir que se criem conclusões precipitadas, pré-julgamentos. É preciso ter cautela para que haja um julgamento justo. O policial Henrique Velozo se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar após o crime e está à disposição das autoridades policiais”, afirmou em nota.
Defesa da vítima 5t5ch
O advogado da família do lutador, Ivã Siqueira Júnior, lembrou que, via de regra, o inquérito policial é um documento público e pode ser ado por qualquer cidadão.
“Em alguns casos, a autoridade policial ou a Justiça pode colocar sob sigilo para proteção de uma parte vulnerável, por exemplo, ou conforme a conveniência da investigação, mas até o momento isso não aconteceu no caso específico. Então qualquer pessoa, inclusive os jornalistas, podem ter o”, disse.
Relembre o caso 6jr3z
O campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Pereira do Nascimento Lo teve morte cerebral após ser baleado na cabeça durante uma briga em um show no Esporte Clube Sírio, em São Paulo, na madrugada deste domingo (7).
Segundo o R7, a Polícia Militar foi acionada para disparo de arma de fogo na avenida Indianápolis, à 1h57. Quando as equipes chegaram ao local, Leandro já havia sido socorrido e levada ao pronto-socorro do Hospital Municipal Saboya.
Testemunhas informaram que o agente foi até a mesa do atleta após uma discussão. Ele teria pegado uma garrafa, enquanto isso o lutador se levantou, tirou o objeto da mão do agente e, num golpe de luta, o derrubou e o imobilizou.
Nesse momento, colegas da vítima chegaram a separar os dois. Contudo, minutos depois, o policial deu uma volta na mesa e, diante do lutador, sacou uma arma e efetuou o disparo, que atingiu a região frontal da cabeça da vítima.
*Colaboraram Portal R7, CNN Brasil e Estadão Conteúdo