Com a chegada dos filmes “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”, na Amazon Prime, nesta última semana, muitos questionamentos acerca da história de Suzane von Richthofen “pipocaram” na web.
Entre elas, uma das mais comentada pelos internautas foi se tanto Suzane quanto os irmãos Cravinhos teriam recebido alguma quantia em dinheiro por terem suas histórias narradas nos longas.
Filmes chegaram ao streaming na última sexta-feira (24) – Foto: Amazon Prime/Divulgação/NDPor se tratar de um caso que chocou todo o Brasil em 2002, quando Suzane arquitetou, junto com seu namorado Daniel Cravinhos e seu cunhado, Cristian Cravinhos, a morte dos pais dela, a polêmica sobre o financiamento das obras e quem foi beneficiado com elas também foi palco de rumores.
Em entrevista a um canal de comunicação, Carla Diaz, que interpretou Suzane nos dois filmes, disse que nem ela e nem os produtores tiveram qualquer envolvimento com os criminosos ou suas famílias. Os roteiros foram baseados nos autos dos processos.
Quem assinou a direção da história foi Raphael Montes e Ilana Casoy, a criminóloga que acompanhou a reconstituição do caso real e esteve presente durante todo o julgamento.
Por se tratar de um caso público, Raphael explicou a outro veículo de comunicação que a autorização dos criminosos não eram necessárias.
Suzane Von Richtofen é interpretada por Carla Diaz – Foto: Internet/Reprodução/NDSuzane até tentou barrar o lançamento dos filmes, mas o pedido foi negado pela Justiça, pois não é necessário o consentimento das partes para a produção de obras literárias e audiovisuais biográficas no Brasil.
Suzane não recebeu nenhuma bonificação pela sua história – Foto: Divulgação/NDOu seja, quem no fim tem direito aos valores lucrados com os filmes, é o autor da obra, não quem está sendo biografado.
Dessa forma, nenhuma das pessoas envolvidas no crime, ou o restante das testemunhas, recebeu ou receberá algum valor pelos longas.
