Bem longe da Casa Branca dos Estados Unidos vive o Donald Trump brasileiro. Ainda assim, não é menos importante do que o americano. Afinal, integra a Comitiva do Reino do Garcia, em Blumenau.
Tudo não a de uma grande brincadeira que há anos ganhou espaço na internet. Nas redes sociais e nas ruas da cidade ele faz sucesso ao lado de outras figuras polêmicas, como “Dilma Rousseff” e “Osama bin Laden”.

Casado e pai de dois filhos, o homem que dá vida ao “Trump” blumenauense é Valério Griebner, de 47 anos. Simpatizante do “original”, ele virou um sósia do ex-presidente dos Estados Unidos sem querer, dois anos atrás.
“Eu ia no mercado, no supermercado e as pessoas pediam para tirar foto dizendo que eu era parecido com ele. Aí minha foto chegou no Sargento Junkes, que me convidou para entrar na brincadeira”, recorda.

Nascido em Blumenau e criado desde a infância na região Sul da cidade, Valério vem de uma família simples. Ainda na adolescência entrou na Coteminas – empresa tradicional do Distrito do Garcia.
Quando o setor em que trabalhava foi fechado, partiu para o ramo automotivo. Hoje, o “Trump” brasileiro ganha a vida com uma loja de autopeças. Nada de meganegócios como o americano.
Recentemente, virou garoto-propaganda de uma rede de lojas de Blumenau chamada Casa Branca. A “fama” também virou ferramenta para fazer o bem. Ao lado dos colegas de Comitiva, participa de ações sociais.
Agora, mesmo à paisana, Valério conta que é reconhecido na rua e precisa dar atenção ao público. Tem fotos ao lado de Luciano Hang, no Consulado da Áustria e com o comandante da Polícia Militar de Blumenau.
“A gente está na rua, é ‘Trump, Trump, Trump’. Muitos querem tirar fotos, é aquela brincadeira. É legal, eu gosto disso, apesar de o Trump ter perdido a eleição. Mas aqui continua o ‘Trump do Garcia'”, afirma.