São João Batista, na Grande Florianópolis, segue em reconstrução nesta quarta-feira (7) cinco dias após registrar a pior enchente da sua história. O município está em estado de calamidade pública, decretado pelo Governo Federal, e uma das suas principais pontes desabou.
A istração do município está em contato com outras prefeituras em busca de geólogos que possam fazer laudos detalhando a situação das demais pontes, afirma Jean Kayser, chefe de gabinete de São João Batista.
Estrutura desabou em São João Batista e prefeitura quer entender situação das demais pontes – Vídeo: Thayná Costa/NDTV
“A situação permanece preocupante apesar da enchente ter baixado. Agora aparecem os impactos, uma vez que o rio vai diminuindo e as estruturas das pontes vão “pesando” no bairro molhado e cedendo”, explica Kayser.
A estrutura, chamada de Ponte dos Imigrantes, desabou na manhã desta quarta-feira e fica no o da SC-108 ao bairro Colônia Nova Itália. A ponte estava interditada desde sábado (3), quando avaliação técnica de engenharia confirmou problemas estruturais. Sem a ponte, os moradores da localidade am a depender da Estrada Geral da Colônia de Dentro.
Construída em 2003, a Ponte dos Imigrantes era o principal o à Colônia Nova Itália, onde vivem 1 mil pessoas. Segundo a prefeitura de São João Batista, a localidade é conhecida internacionalmente por ser o berço da imigração italiana no Brasil, tendo sido fundada em 1836.
Sem o o à SC-108, a Estrada Geral da Colônia de Dentro, que tem cerca de nove quilômetros até o bairro Tajuba I e é de chão em sua maior parte, a a ser a principal alternativa de deslocamento para os moradores. Também há ligação até o Município de Major Gercino pelo outro lado, distando cerca de 15 quilômetros.

Situação permanece crítica 4b4m6q
A Defesa Civil municipal estima que 30 mil pessoas foram atingidas de alguma forma pelo fenômeno. Nesta segunda-feira (5), a prefeitura notificou que haviam desabrigados dormindo em colchões molhados.
Segundo a prefeitura de São João Batista, mais de duas mil pessoas tiveram de ser resgatadas e 10 mil se alojaram em casas de parentes ou conhecidos. Cerca de 50 pessoas permanecem alojadas nos dois abrigos institucionais ainda em funcionamento. Mais de 15 prédios públicos e 60 infraestruturas urbanas foram atingidas.
*Com informações da repórter Thayná Costa, da NDTV de Itajaí