Santa Catarina instituiu, na última quinta-feira (11), o programa SC+Elétrica, que tem como objetivo incentivar a utilização da energia elétrica aplicada à mobilidade.

De acordo com o decreto, o Programa Catarinense de Estímulo à Mobilidade Elétrica é vinculado à Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), que será a gestora.
Entre as finalidades, está o desenvolvimento de inovações, conhecimentos, pesquisas tecnologias e a indústria local. Assim como “acelerar o processo de adoção dos diversos tipos de veículos elétricos pela sociedade catarinense”.
Além de atrair investimentos para a economia catarinense, está também reduzir a emissão do CO2 na atmosfera, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Estado.
O decreto define ainda que o programa têm como principais diretrizes o estímulo à “produção de conhecimento, desde a ciência básica até a inovação, ativando o ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) em academias, centros, institutos e parques científicos, tecnológicos e de inovação e pesquisa”.
O texto destaca que os projetos e investimentos a serem efetuados serão selecionados por meio de parcerias nacionais e internacionais, programas e chamadas públicas, através de ampla publicidade e observados os requisitos exigidos pela legislação específica em vigor.
De acordo com Erwin Werner Teichmann, professor do Ifsc (Instituto Federal de Santa Catarina) que participa do projeto ConVerTE, o decreto é fundamental para que os projetos de mobilidade elétrica avancem.
“A ideia, não só do governo estadual, mas de várias entidades públicas e privadas é transformar Santa Catarina como referência no assunto”, complementa o professor.
Projeto ConVerTE inicia parceria com o TJSC 2x2k5e
O TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) assinou um convênio com o IFSC e a a ter um carro elétrico e um eletroposto em regime de comodato. O convênio é válido por cinco anos e pode ser renovado.

“A iniciativa vem ao encontro da modernidade, da sustentabilidade, da ciência e da tecnologia”, afirmou o desembargador João Henrique Blasi, presidente do TJSC.
A ação faz parte do projeto que prevê inserir carro elétricos em frotas públicas, mediante a conversão de veículos a combustão para tração elétrica.
Para isso, o projeto ConVerTE faz um estudo do perfil do público e contribuir para a formatação de uma legislação específica para as conversões.

Assim como apontou a reportagem do ND+, a ideia inicial é desenvolver a conversão em cinco veículos, com um sistema que conta com baterias, motor e o powertrain (trem de força, em inglês) – que tem como função transmitir a energia do motor elétrico para as rodas.
A transmissão é CTT (Transmissão Continuamente Variável), que não tem marchas, e sim um disco e roletes de pressão com posição variável. Dessa forma, o carro acelera de forma gradual, como se tivesse apenas uma marcha.
Conheça o projeto ConVerTE clicando aqui.