Mordomo e piloto de lancha: o que oferece o hotel de luxo embargado em Florianópolis 1f2h1w

Hotel de luxo funciona no modelo propriedade compartilhada, o que significa que é necessário pagar uma cota para ser dono de um dos lofts 4x4k1z

O Vistas Sambaqui, hotel de luxo que teve a construção embargada na última quinta-feira (3), em Florianópolis, prometia exclusividade e serviços de alto padrão. Conforme a Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente), o empreendimento foi autuado por crime ambiental.

Obra prevê lofts de alto padrão no hotel de luxo – Foto: Vistas Sambaqui/Divulgação/NDObra prevê lofts de alto padrão no hotel de luxo – Foto: Vistas Sambaqui/Divulgação/ND

O negócio funciona no modelo propriedade compartilhada, o que significa que é necessário pagar uma cota para ser dono de um dos lofts. Cada imóvel terá um proprietário, mas o empreendimento funcionará como um hotel de luxo.

Todo o empreendimento será gerenciado como um hotel pela empresa a do negócio. Conforme informações divulgadas por corretores que vendem as cotas de cada loft, quem se hospedar no local terá o a luxos como mordomo, concierge, mensageiro, tripulação de lancha, manobrista e restaurante.

Em julho de 2024, uma cota de loft no local ustava a partir de R$ 155 mil. As redes sociais do empreendimento não divulgaram quanto custaria se hospedar no hotel de luxo com vista para a praia do Sambaqui, mas informaram que, a cada uma semana hospedado, o cliente ganha um eio de lancha pela Ilha de Santa Catarina.

Cada loft terá atendimento exclusivo de hotel - Fernando Willadino/Evviva Florianópolis/Robson Nascimento Arquitetos/Reprodução/Divulgação/ND
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Cada loft terá atendimento exclusivo de hotel - Fernando Willadino/Evviva Florianópolis/Robson Nascimento Arquitetos/Reprodução/Divulgação/ND
Construção fica localizada no bairro Sambaqui - Vistas Sambaqui/Divulgação/ND
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Construção fica localizada no bairro Sambaqui - Vistas Sambaqui/Divulgação/ND
Hotel de luxo funciona no modelo propriedade compartilhada - Fernando Willadino/Evviva Florianópolis/Robson Nascimento Arquitetos/Reprodução/Divulgação/ND
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Hotel de luxo funciona no modelo propriedade compartilhada - Fernando Willadino/Evviva Florianópolis/Robson Nascimento Arquitetos/Reprodução/Divulgação/ND
Hotel de luxo tem vista para o mar - Vistas Sambaqui/Divulgação/ND
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Hotel de luxo tem vista para o mar - Vistas Sambaqui/Divulgação/ND
Hóspedes terão o à atendimento de alto padrão - Fernando Willadino/Evviva Florianópolis/Reprodução/Divulgação/ND
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Hóspedes terão o à atendimento de alto padrão - Fernando Willadino/Evviva Florianópolis/Reprodução/Divulgação/ND

Obras de hotel de luxo foram embargadas por crime ambiental 192h38

Fotos mostram que boa parte da vegetação da encosta havia sido desmatada e metade da construção já havia começado. A Floram autuou a construção de alto padrão por crime ambiental.

Conforme a denúncia dos moradores, a lama gerada pela obra do hotel de luxo — gerada após a retirada da mata nativa — escorreu para moradias do bairro e chegou até a praia.

“A construção irregular causou a supressão de mata nativa e, por consequência, deixou o solo desprotegido na região. Nesse cenário, nos dias de chuva, o solo começou a escorrer para áreas habitadas, chegando até a região de praia, segundo relatos dos moradores”, informou a nota da Floram.

Segundo o órgão, as infrações cometidas pela obra são consideradas “graves”. Conforme a fiscalização, a construção realizou o corte da vegetação sem autorização e a continuidade da obra ocorreu sem o licenciamento ambiental apropriado.

Fiscalização ocorreu na última quinta (3) - Reprodução/ND
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Fiscalização ocorreu na última quinta (3) - Reprodução/ND
Moradores denunciaram que lama gerada por obra na encosta escorreu para moradias e chegou na praia - Reprodução/ND
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Moradores denunciaram que lama gerada por obra na encosta escorreu para moradias e chegou na praia - Reprodução/ND
Conforme a prefeitura, obra não teve permissão para desmatar mata nativa - Reprodução/ND
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Conforme a prefeitura, obra não teve permissão para desmatar mata nativa - Reprodução/ND

O que diz a empresa procurada pela reportagem h3v3c

A reportagem entrou em contato com a empresa Cypra Home View SPE LTDA, que foi autuada e seria responsável pela construção do hotel.

Em nota, a empresa informou que “o local escolhido para a construção não possui qualquer tipo de restrição ambiental que lhe inviabilize. Pelo contrário, a escolha levou em conta a menor interferência possível no imóvel. As edificações foram projetadas para ficarem bastante recuadas e preservarem integralmente as áreas de proteção permanente das imediações”.

A nota ainda segue explicando que “a obra é de porte modesto; consiste em 25 unidades, com áreas de aproximadamente 54 m2. Ocupa aproximadamente 7% do terreno, bem menos do que os 15% autorizados pelo Plano Diretor”.

De acordo com a Cypra Home View, a empresa ainda não teve o aos documentos da Floram sobre os motivos detalhados do embargo. Ainda assim, a construtora considera o embargo como uma providência normal, “tomada dentro da mais absoluta normalidade e está certa de que, após os esclarecimentos cabíveis, o órgão ambiental dará o encaminhamento mais adequado para a questão, culminando com a autorização de retomada da obra”.

A reportagem também entrou em contato com a Atlantica Hospitality International, a do empreendimento e responsável pelos serviços do hotel de luxo. Em nota, a empresa reforçou o cumprimento às regras e legislação.

“Em relação ao empreendimento Vistas Sambaqui, reiteramos que nossa atuação se restringe à istração do empreendimento após a sua abertura, mediante a garantia de que todos os parâmetros legais estabelecidos sejam cumpridos. Ainda assim, estamos em contato com as empresas parceiras”, informou.

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