Moradores ficam sem água após suspeita de contaminação em rio do Norte de SC 6l181w

Os mais de 17 mil habitantes de Massaranduba vivem preocupação com o problema no único rio que abastece a cidade 4hw6m

Os moradores de Massaranduba, no Norte de Santa Catarina, aram o final de semana de Páscoa sem água. O motivo é a suspeita de uma nova contaminação no rio Sete de Janeiro, que abastece toda a cidade.

Captação de água do rio Sete de Janeiro foi paralisada por suspeita de contaminação – Foto: Prefeitura de Massaranduba/DivulgaçãoCaptação de água do rio Sete de Janeiro foi paralisada por suspeita de contaminação – Foto: Prefeitura de Massaranduba/Divulgação

Essa não é a primeira vez que os mais de 17 mil habitantes têm o abastecimento de água comprometido por causa de contaminações no único rio que fornece água ao município.

Em janeiro de 2022, os operadores da estação de tratamento notaram características fora do padrão, como espuma, cor vermelha e mau cheiro na água e, por isso, paralisaram a captação, o que perdurou até o dia seguinte, com abastecimento feito apenas com a água já armazenada.

À época, amostras coletadas pela EBS (Empresa Brasileira de Saneamento), contratada pela prefeitura para operação do sistema de abastecimento de água, mostraram algumas substâncias em quantidade acima do nível permitido pela legislação, caso do alumínio total, DBO (demanda bioquímica de oxigênio), ferro total e manganês total.

Neste final de semana, os operadores perceberam as mesmas características mais uma vez e, por isso, paralisaram novamente a captação da água. O problema é que, desta vez, a água do reservatório não foi suficiente e os moradores ficaram desabastecidos.

Segundo a prefeitura de Massaranduba, nesta segunda-feira (18) o abastecimento foi restabelecido. Ainda assim, o município pede que os moradores que constatarem alguma característica diferente na água entrem em contato.

“O povo está inseguro”, diz prefeito de Massaranduba 5cc67

Apesar de a água ter voltado às torneiras, o prefeito Armindo Sésar Tassi conta que a população está preocupada. “O povo está muito inseguro. Ainda com o tratamento, com a água podendo ser usada para o consumo, a população tem essa dúvida e a gente tem a preocupação de dar uma água com excelência”, destaca.

O prefeito destaca que, no final de semana, os produtos químicos não reagiam na água durante o tratamento e, por isso, a captação precisou ser paralisada. Segundo ele, desde a primeira suspeita de contaminação, o município já tomou diversas medidas.

“Quando aconteceu, a gente acionou a Polícia Militar Ambiental, a Polícia Militar e fez denúncia no Ministério Público. Agora, vamos encaminhar novamente e pretendo levar também à comissão de meio ambiente da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina)”, explica.

O rio Sete de Janeiro é o único que abastece a cidade – Foto: Prefeitura de Massaranduba/DivulgaçãoO rio Sete de Janeiro é o único que abastece a cidade – Foto: Prefeitura de Massaranduba/Divulgação

Armindo ainda destaca que o município também poderia captar água do Rio Massaranduba. No entanto, isso exigiria um investimento de mais de R$ 4 milhões. “A gente que dar segurança à população e a segurança é não ter mais poluição”, fala.

De acordo com o prefeito, existe a suspeita de que as substâncias tenham origem em uma empresa de Blumenau, cidade vizinha. Por isso, Massaranduba entrou em contato, inclusive, com o município, responsável pela fiscalização.

O ND+ entrou em contato com a prefeitura de Blumenau, mas até o fechamento desta reportagem, às 12h30 desta segunda (18), não houve retorno. O espaço segue aberto.

Com a nova paralisação e suspeita de contaminação, a cidade está providenciado novas análises sobre a qualidade da água.

MP e IMA analisam o caso 4x1y6c

O Ministério Público de Santa Catarina informou que recebeu uma comissão do município de Massaranduba sobre a possível poluição, que solicitou mais informações e está verificando o caso.

Já o IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina) disse que trabalha em um plano de amostragem para investigar o caso. Em paralelo, também trabalha com ações de fiscalização e levantamento de informações. “Neste momento, o Instituto está em fase inicial de investigação das possíveis contaminações para posteriormente iniciar as análises”.

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