Alguns dias depois da ‘lagoa gigante’ aparecer na Praia Central de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, o fenômeno já começou a se dissipar. Na manhã desta sexta-feira (4), o lago já tinha diminuído de tamanho.

A obra de alargamento da praia foi concluída há 11 meses e triplicou o tamanho da faixa de areia. Na Barra Sul, onde os fenômenos como a lagoa e os degraus costumam ser vistos, foi usado ainda mais areia, o que explica essas ocorrências.
Veja omo estava e como ficou a ‘lagoa’:
Toni Frainer, engenheiro e diretor de planejamento e gestão orçamentária de Balneário Camboriú, explica que o fenômeno é normal e está sendo monitorado pelo departamento de planejamento da Fundação do Meio Ambiente da cidade.
“É normal que na região da Barra Sul ocorram pequenas lagoas e escarpas, tanto que em projeto executivo estava prevista colocar volume maior de areia nesta região, pois neste tipo de obra é normal que ocorram esses fenômenos”, explica Frainer.
O engenheiro destaca ainda que nas praias após o alargamento é necessário este período de conformidade e dependemos da natureza para a praia entrar em equilíbrio após eventos com energia de ondas mais intensas, as chamadas de ressacas.
Ainda de acordo com o Frainer, o fenômeno ocorre naturalmente, principalmente em dias frios, porém concentrados na Barra Sul. “Tanto que dos 5,8 mil metros extensão de praia Central, somente nesta região surgem algumas lagoas pequenas que se formam em período curto e o próprio movimento do mar cobrem as mesmas”, destaca.
Os especialistas informam ainda que isso acontece com mais intensidade nos períodos frios e menos intensidade períodos mais quentes.
Sobre o alargamento e recuperação faixa de areia da praia central, a prefeitura destacou que o departamento de planejamento e Fundação do Meio ambiente está fazendo o monitoramento pós-execução da obra, inclusive com empresa contratada para fazer o monitoramento por 36 meses após execução, uma exigência da Licença Ambiental do IMA (Instituto do Meio Ambiente).