A praia Central de Balneário Camboriú, no Litoral Norte do Estado, ará por novas obras após perder parte do trecho alargado para o mar. E com a chuva que afeta a região, provocada pela agem de um ciclone, dúvidas surgem sobre uma possível interferência na obra.

Contudo, Rubens Spernau, engenheiro e fiscal da obra de alargamento da praia Central, explica que não há com o que se preocupar.
“A chuva não é empecilho para a realização da obra. A não ser que haja um desconforto, que seja uma tromba da água, para as pessoas que estão ali junto trabalhando, embora a maioria dentro de máquinas e protegida”, detalha Rubens.
O engenheiro também explica que a chuva na região não carrega areia para o mar, já que não há saída de água pluvial no local ando pela orla. As saídas de água pluvial são direcionadas para o rio, o que evita esse problema.
Além disso, Rubens explica que a chuva não é a causadora da erosão que ocorre na faixa de areia, e que será revertida nas obras de contenção.
Obras na praia devem durar três meses 3e1257
Prevista para começar agora em junho, a nova obra da praia Central de Balneário Camboriú deve durar três meses. Apesar de alargada em 70 metros a mais, a Barra Sul da praia Central já perdeu este valor com o avanço do mar, a chamada erosão, já prevista na região.
“A empresa já havia detectado uma erosão acentuada na região, por isso colocamos uma quantidade a mais de areia e agora, colocaremos tubos geotêxtis cheios de areia”, explica Spernau.
A obra licitada em 26 de maio, deve durar três meses e a Barra Sul, já a partir da rua 4.800, deve ficar interditada.
De 180 metros de faixa de areia, o trecho da Barra Sul ou para 110 metros e agora, deverá contar com uma obra de contenção já licitada e avaliada em R$ 3 milhões.
Rubens Spernau explica que o extremo sul da praia será interditado nos próximos dias. A estratégia da prefeitura é a instalação de geotubos, tanto para conter o “avanço do mar”, quanto para a formação de lagoas e degraus ao longo da faixa de areia.
Os geotubos são bolsas de contenção, colocadas em locais mais afetados pela ressaca. Posteriormente, é jogada areia por cima das bolsas, o que equilibrará os níveis de areia em toda extensão alargada.
Em outubro de 2022, o ND+ já havia conversado com o engenheiro Toni Frainer, um dos fiscais da obra de recuperação da faixa de areia da Praia Central, que explicou que no projeto também foi incluso uma quantidade a mais de areia na praia para compensar esse processo.
“Isso é naturalmente previsto e os especialistas davam o tempo de um ano a um ano e meio para ocorrer este equilíbrio, e isso está acontecendo”, afirmou em nota da prefeitura de Balneário Camboriú.