Ao tomar posse na presidência da Casan, Laudelino Bastos, disse na sexta-feira (24) que vai adotar um novo modelo para viabilizar investimentos na rede de saneamento.
Laudelino Bastos, presidente da Casan – Foto: RICARDO WOLFFENBUTTEL/NDÉ a chamada “locação de ativos”, mapeada para as 10 principais cidades do Estado e que deve ter um projeto-piloto na Capital catarinense envolvendo a construção de quatro estações de tratamento – no Norte, Sul e duas no Leste da Ilha de SC.
A modelagem financeira para viabilização dessas obras será entregue ao prefeito Topázio Neto (PSD) até outubro. “Florianópolis vai ser o modelo para o resto do Estado”, disse Laudelino.
A inovação prevê investimento de empresas, escolhidas por processos licitatórios, na construção e manutenção das estações. Com a obra pronta e início da operação, o parceiro privado a a receber um aluguel estipulado em contrato.
Entre as vantagens, segundo Laudelino, está a possibilidade de construção das quatro estações de forma simultânea. “É uma velocidade diferente da empresa pública, com prazos menores para entrar em operação”, complementa.
São Paulo e Paraná estão entre os Estados que já lançaram mão desse sistema que, de acordo com Laudelino, é mais simplificada do que a PPP (Parceria Público-Privada), mas com as mesmas características jurídicas.
