O Barcelona corre contra o tempo e está sob risco de não poder escalar suas estrelas no Campeonato Espanhol. Leia-se Jules Kounde, Andreas Christensen, o brasileiro Raphinha e o polonês Robert Lewandowski. Todos eles contratados na janela de transferência do atual verão europeu, mas ainda sem data para estrear.

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Assim, há um certo clima de desespero rondando o Camp Nou, porque o clube precisa comprovar seu fair play financeiro. Em resumo, tem que provar que possui mais receita do que despesa. Presume-se que o Barcelona tenha uma dívida de mais de 1 bilhão de libras – algo em torno de R$ 6,2 bilhões. Apesar de ter arrecadado cerca de 479 milhões de libras ao vender partes do Barca Studios e futuros direitos de TV, o valor não cobre.
O canal espanhol SPORT informou nesta terça-feira (9), que vendeu 24,5% do Barça Studios ao fundo de investimento GDA Luma. Com isso, embolsaria outros 84 milhões de libras. Isso aconteceu depois que fizeram o mesmo com o Socios.com, vendendo 25% de seus direitos televisivos. Esse contrato tem validade pelos próximos 25 anos, sendo adquirido pela empresa de investimentos americana Sixth Street.

Fato é que, mexendo daqui e dali, pelo cálculo da imprensa espanhola, o Barcelona precisa ainda encontrar 50 milhões de libras para avançar na liberação de seus craques. Significa algo em torno de R$ 310 milhões.
Nessa leva estaria a saída de Frenkie de Jong, em confusa provável transferência para a Inglaterra. Manchester United e Chelsea estão na fila, mas a situação está complicada entre jogador e Barça, podendo inclusive envolver a Justiça.
Esse basicamente é o cenário do Barcelona, às vésperas da confirmação do elenco visando a próxima temporada. Falta dinheiro, mas sobra jogador.