
O volante Nonato deixou o Figueirense e deve vestir a camisa do Brusque. À primeira vista, a sua opção criou indignação entre os torcedores alvinegros. Como um atleta sai do time mais vezes campeão do estado e de uma capital para vestir a camisa de um clube que nem tem um campo de futebol para chamar de seu? De imediato é um sentimento de quem não entende que o futebol é feito de fases. E se as conquistas do Brusque não chegam nem próximo do que o Figueirense já conquistou nos seus 100 anos de fundação, o momento é do Brusque, é preciso itir.
O time do “interior” catarinense vai disputar a série B e surge como um dos favoritos para a conquista do estadual pelo segundo ano consecutivo. Tem atualmente um projeto vencedor, e até onde se sabe, os salários são pagos em dia. Se há atrasos, não é vazado para fora do gramado. O Figueirense, por maior que seja a sua tradição e peso da camisa “de envergar varal” vive um momento de incertezas, vai disputar a série C, e vem de uma crise técnica e istrativa financeira que fez morada nos corredores do estádio Orlando Scarpelli.
Portanto, a opção do Nonato de trocar o Figueirense pelo Brusque, pode não ser tão difícil de entender assim. (Na verdade, na verdade é muito difícil de engolir, de aceitar). É a dura realidade do futebol e o reflexo dos novos tempos que isso proporciona. A geografia da bola muda de lado conforme a boa fase e os bons momentos das suas equipes.