A Seleção Brasileira Feminina faz história nesta quinta-feira (6), às 15h45, ao disputar a primeira Finalíssima da história da modalidade. Atual campeã da Copa América ao derrotar a Colômbia na final, a seleção enfrenta a Inglaterra, campeã da Eurocopa em um jogo que marca o início de mais uma disputa por título.

Em jogo único, as duas seleções se enfrentam em Wembley, que também foi palco da Finalíssima masculina e da final da própria Euro feminina, quando as donas de casa bateram a Alemanha.
Em caso de empate no tempo normal, a decisão segue para os pênaltis, sem prorrogação. A Uefa (União das Federações Europeias de Futebol) reforçou a importância da Finalíssima para o futebol feminino.
“É outro destaque para o futebol feminino, realçando ainda mais seu apelo global e o seu rápido crescimento, dando a ambas as equipes a chance de erguer outro troféu antes de ir para a Copa do Mundo alguns meses depois”, disse a entidade.
A Finalíssima é o último jogo de peso do Brasil antes da Copa do Mundo, que acontece a partir do dia 20 de julho na Austrália e Nova Zelândia. Depois da decisão na Inglaterra, o Brasil embarca para a Alemanha, onde enfrenta as donas da casa e atuais vices da Euro em amistoso na terça-feira (11), em Nuremberg.
Amanhã é dia de Finalíssima e temos um recado especial da nossa #SeleçãoFeminina! VAAAAI, BRASIL! 🇧🇷 pic.twitter.com/dxPLBNMU8p
— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) April 5, 2023
A técnica Pia Sundhage teve alguns problemas para lidar às vésperas da decisão. A atacante Ludmila foi diagnosticada com uma lesão grave no joelho direito e deve desfalcar o Brasil até mesmo na Copa do Mundo.
Além dela, a goleira Lorena também é dúvida para o Mundial e ficou fora da convocação. Ela será submetida a uma artroscopia para corrigir um estiramento no ligamento cruzado anterior do joelho direito, no entanto, a suspeita é de que o ligamento tenha rompido completamente. Fora da Finalíssima por lesão estão, ainda, a artilheira Debinha, Marta, Tainara, Nycole e Duda Sampaio.
Já pelo lado das inglesas, que são comandadas pela melhor técnica do mundo, Sarina Wiegman, também há desfalques e um de peso. A artilheira Beath Mead e melhor jogadora da Euro, rompeu o ligamento cruzado anterior em novembro e também é dúvida para a Copa do Mundo.
Em contrapartida, a Inglaterra tem o retorno da zagueira Esme Morgan e da goleira Hannah Hampton. A principal força da seleção inglesa é o setor ofensivo. Na Euro, a Inglaterra bateu o recorde de gols em uma única edição, foram 22 marcados na campanha do título.
O Brasil da técnica Pia deve ir a campo com: Letícia; Bruninha, Lauren, Rafaelle e Tamires; Ary Borges, Kerolin (Angelina); Nycole, Adriana, Geyse e Bia Zaneratto.