O trio brasileiro de árbitras, incluindo a catarinense de Saudades, Neuza Back, vai marcar presença em mais uma partida de Copa do Mundo Feminina de futebol, realizada na Austrália e Nova Zelândia. O duelo estabelecido será entre Japão e Noruega, já campeãs do mundo, neste sábado, pela abertura das oitavas de final do mundial (5).
A árbitra Edina Alves (SP-FIFA) entra em campo acompanhada das auxiliares Neuza Back (SP-FIFA) (que apita pela federação de São Paulo, apesar de ser natural de Santa Catarina) e Leila Cruz (GO-FIFA) para comandar o jogo entre Japão e Noruega, no Wellington Stadium. A quarta árbitra será mexicana Katia Garcia.
“Estamos muito orgulhosos da escalação do trio de arbitragem brasileiro para as oitavas de final comprovando a nossa expectativa de que elas pudessem atingir as fases finais”, disse o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme.
3ª partida 24644n
Esta será a terceira partida do trio na Copa do Mundo Feminina 2023. Tanto o Japão quanto a Noruega já foram campeões mundiais no futebol feminino, e as seleções prometem fazer uma grande partida buscando a classificação para as quartas de final.
A escolha do trio brasileiro para um jogo entre campeãs mundiais reforça a experiência e profissionalismo das árbitras.
“O jogo reúne duas campeãs mundiais e monstra a confiança da comissão de arbitragem da FIFA no trabalho das árbitras brasileiras. Esperamos realmente que elas tenham um grande rendimento para poder buscar, quem sabe, outros desafios nas fases seguintes”, completou Seneme.
Como chegam 4b3m
A seleção japonesa se classificou em primeiro do Grupo C, com três vitórias em cima da Espanha, Zâmbia e Costa Rica. Já a equipe norueguesa garantiu a vaga ao ficar em segundo lugar no Grupo A, com uma vitória contra as Filipinas, uma derrota para a Nova Zelândia e um empate com a Suíça.
Na abertura da competição, elas trabalharam na partida em que a Austrália superou a Irlanda por 1 a 0. Neste primeiro jogo, Daiane Muniz (SP-FIFA) foi a responsável pelo VAR, na primeira vez em que um Mundial teve mulheres como árbitras de vídeo. A segunda oportunidade das brasileiras aconteceu no triunfo do Marrocos sobre a Coreia do Sul.