FCF esclarece polêmicas da final do Catarinense: ‘Nem todo toque na mão é infração’ 3b375g

Brusque alega que não foram marcados dois pênaltis a favor da equipe na final do Campeonato Catarinense no último fim de semana 5x2l1f

A FCF (Federação Catarinense de Futebol) se posicionou no fim da tarde desta segunda-feira (8) sobre as polêmicas da final do Campeonato Catarinense entre Criciúma e Brusque.

Lance onde o Brusque pediu um pênalti no primeiro tempo da final do CatarinenseLance onde o Brusque pediu um pênalti no primeiro tempo – Foto: FCF/Reprodução/ND

O Quadricolor alega que foi prejudicado em dois lances onde pediu pênalti, mas a arbitragem, com anuência do VAR, mandou o jogo seguir. O clube chegou a divulgar uma nota de repúdio, onde falava sobre “injustiça”.

No primeiro lance reclamado pelo Brusque, há uma finalização dentro da área, o zagueiro Rodrigo tenta se colocar à frente da bola, não consegue, e o volante Barreto, também do Criciúma, consegue fazer o corte em cima da linha.

“Quanto ao primeiro lance, em análise preliminar, observado por distintas câmeras, assim como fez a equipe VAR, não há clareza sobre a existência de toque no braço esquerdo do jogador Nº 3 [Rodrigo] após chute em direção ao gol, sendo que na sequência a bola vai de encontro ao peito do jogador nº 8 [Barreto], ambos atletas do Criciúma”, afirma a FCF.

Assista à análise do VAR da final do Catarinense na íntegra: i1e5t

Segundo lance polêmico em Criciúma x Brusque 651d6r

Já no segundo lance, já na reta final da partida, após a cobrança de lateral, há o desvio de Olávio, do Brusque, e a bola bate no braço direito de Tobias Figueiredo, do Criciúma.

O lance foi checado pelo VAR, sob o comando de Rodrigo D’Alonso Ferreira, que concordou com a decisão de Ramon Abatti Abel, o árbitro de campo, em apenas deixar o jogo seguir.

Brusque reclama de pênalti não marcado na final do Catarinense – Foto: FCF/Reprodução/NDBrusque reclama de pênalti não marcado na final do Catarinense – Foto: FCF/Reprodução/ND

“De acordo com as regras do jogo, o defensor não assume nenhum risco com os movimentos de suas mãos ou braços, pois ele encontra-se em movimento natural para a disputa, não ampliando seu corpo de forma antinatural sendo a posição de sua mão e braço uma consequência do movimento do corpo”, explica a Federação.

“Nessa ação específica é totalmente justificável por esse movimento. Não é imperativo que o braço permaneça junto ao corpo para se encontrar em posição natural”, completa.

A entidade ainda esclarece que enviou à Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol um pedido de análise e parecer dos dois vídeos da partida.

Veja a nota da FCF na íntegra: 3g4t2b

A Federação Catarinense de Futebol (FCF) dando continuidade a transparência que é uma marca desta entidade, disponibiliza os dois vídeos com seus respectivos áudios do jogo da final do Catarinense Fort Atacadista 2024 ocorrido no último sábado (06/04) entre Criciúma e Brusque.

O primeiro lance ocorreu aos 37 minutos do primeiro tempo e o segundo aos 45 minutos do segundo tempo, ambos em possíveis pênaltis. Os áudios deixam claro as razões das decisões tomadas e interpretadas pela equipe do VAR, que foram ao encontro das decisões de campo.

Quanto ao primeiro lance, em análise preliminar, observado por distintas câmeras, assim como fez a equipe VAR, não há clareza sobre a existência de toque no braço esquerdo do jogador Nº 3 após chute em direção ao gol, sendo que na sequência a bola vai de encontro ao peito do jogador nº 8, ambos atletas do Criciúma.

Em relação ao segundo lance, apresentamos:

Regra 12: Tocar na bola com a mão ou o braço:“Nem todos os contatos da mão ou do braço de um jogador com a bola constituem uma infração.”

Considerações:De acordo com as regras do jogo, o jogador defensor não assume nenhum risco com os movimentos de suas mãos ou braços, pois ele encontra-se em movimento natural para a disputa, não ampliando seu corpo de forma antinatural sendo a posição de sua mão e braço uma consequência do movimento do corpo. Nessa ação específica é totalmente justificável por esse movimento. Não é imperativo que o braço permaneça junto ao corpo para se encontrar em posição natural.

Todos os procedimentos adotados foram ao encontro do que determina o protocolo do VAR.

A FCF no desígnio de oferecer ainda mais lisura aos lances em questão, já enviou à Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol um pedido de análise e parecer dos dois vídeos da partida e dará publicidade na sua totalidade assim que tiver de posse da manifestação daquele órgão.

A Comissão de Arbitragem da FCF permanece confiante nos integrantes da sua equipe, cujos árbitros têm oferecido nos últimos anos atuações destacadas no cenário brasileiro e mundial, sendo requisitados invariavelmente para atuações decisivas fora deste Estado.

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