Cristiano Ronaldo e Benzema já foram. Outros craques podem seguir o caminho. No Brasil os clubes vivem apavorados pelo mesmo fantasma. Trata-se do futebol da Arábia Saudita. O país, que entra sempre com cifras bilionárias em grandes disputas, tem jogado pesado no mercado do futebol. Querem fortalecer o futebol do país. Mas o verdadeiro motivo é a Copa do Mundo de 2030.

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Até aqui existem apenas duas candidaturas. Um bloco sul-americano que conta com Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. Mas que dificilmente sairá vencedor. Espanha e Portugal, que tentam contar com Marrocos para um trio, também formaram um bloco. Mas que também terá poucas chances se a Arábia Saudita entrar de forma pesada na Copa do Mundo de 2030.
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Se é tão fácil assim, por que a Arábia Saudita está investindo pesado na candidatura? Isso vem acontecendo porque a Fifa só vai escolher em seu congresso de 2024 a sede do torneio. Isso abre espaço para que qualquer outro país se candidate. E um, em especial, preocupa os árabes: a China.
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Apesar de não ter se lançado oficialmente, a China cogita entrar na disputa. Ter a Copa do Mundo de 2030 representa para o país a possibilidade de uma grande propaganda de seu regime político, que não é muito bem visto em vários países.
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Os chineses têm condições de promover uma disputa financeira com a Arábia Saudita capaz de deixar os blocos da América do Sul e da Europa pelo caminho. Resta saber se a China vai realmente se aventurar no futebol.
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A Arábia Saudita vem conseguindo colecionar participações em Copas. A melhor delas foi em 1994, quando atingiram as oitavas de final. Na última edição, no Catar, os árabes foram eliminados na primeira fase. Apesar disso surpreenderam na estreia com uma virada de 2 a 1 sobre a Argentina, que viria a ser campeã. A China participou apenas da edição de 2002, quando caiu na primeira etapa em um grupo que tinha o Brasil. No confronto entre os dois países os brasileiros golearam por 4 a 0.