Marcílio Dias esbarra em muro e perde segunda seguida no Catarinense 2022 2e735g

Desfalcado, time de Fernando Tonet parou na competência do goleiro Rafael e do letal Concórdia qc46

Perder em casa, não é bom.

Contar com os 3 pontos de um jogo disputado diante de seu torcedor deve fazer parte do planejamento de todo time.

Em um campeonato bastante equilibrado como é o Catarinense 2022, apesar de excelente e da qualidade técnica que vem demonstrado, perder para o Concórdia não fazia parte dos cálculos do Marcílio Dias.

Rafael, goleiro do Concórdia jogou no Ferroviário do Ceará – Foto: Lenilson Santos – FerroviárioRafael, goleiro do Concórdia jogou no Ferroviário do Ceará – Foto: Lenilson Santos – Ferroviário

Mas, o cálculo vai precisar ser refeito depois da sétima rodada, disputada no domingo (13).

Não dá pra negar que o Marcílio Dias começou bem, focado, em busca da vitória.

E como, o atacante Zé Victor está jogando futebol!

No primeiro tempo, o camisa 9 rubro-anil fez uma jogada sensacional.

Ele dominou, sem deixar, matou no peito e fuzilou. Seria um golaço, de encher os olhos da torcida.

Mas lá, estava o muro Rafael que confirmou porque Sidão (ex-Vasco e Figueira) esquenta o banco no Concórdia, pra fazer uma defesa tão impressionante quanto o chute do marcilista.

Depois, Rafael ainda faria outra bela defesa quanto Zé Victor que recebeu de PH entraria com bola e tudo.

Artilheiro Zé Vitor teve boa atuação, mas ou em branco – Foto: Flavio Roberto – Divulgação CNMDArtilheiro Zé Vitor teve boa atuação, mas ou em branco – Foto: Flavio Roberto – Divulgação CNMD

Só que se Rafael impediu os gols do Marcílio Dias, do outro lado, o Marinheiro não conseguiu impedir o ímpeto e o contrataque mortal do Galo do Oeste.

Depois de uma cobrança de falta malfeita, Douglas Packer em sua primeira tarde ruim com a camisa 10 marcilista, perde a bola na meia-cancha, Ruy é preciso e encontra Marcelinho que abre o placar no Gigantão. 1×0.

O Marcílio Dias de Fernando Tonet demonstra uma qualidade que os times dos outros comandantes recentes, não mostravam.

Não abaixa a cabeça e vai pra cima, a reação tenta ser imediata.

E quase rolou , Zé Victor, teve mais duas chances, por cima, por baixo, não interessa, lá estava o muro Rafael.

Hercílio Luz, Camboriú, Barra e Chapecoense – A sequência final de adversários na primeira fase  – Foto: Flavio Roberto – Divulgação – CNMDHercílio Luz, Camboriú, Barra e Chapecoense – A sequência final de adversários na primeira fase  – Foto: Flavio Roberto – Divulgação – CNMD

Abusado, Carlos Renato do Concórdia pra cima de Rômulo que fez pênalti, inquestionável. Na cobrança, Carlos Renato tentou tirar de Renan.

Tirou tanto que acabou mandando pra fora.

Pra sorte, do Marcílio Dias, naquele momento.

Naquele momento, porque não demorou muito, para o Marinheiro nitidamente sentindo a ausência do capitão Edimar que foi substituído por Rafael Klein, tomar o segundo gol.

Felipe Manoel serviu  Perema que ainda antes do intervalo, decretou a vitória do Concórdia que merecidamente saiu comemorado os 3 pontos em Itajaí.

Um time competente que está fazendo sua parte e merece estar na parte de cima da tabela.

Mas e o Marcílio Dias?

Fernando Tonet tem seu primeiro desafio a frente do Marinheiro.

A sequência dos 4 jogos finais vai exigir equilíbrio do time.

No ataque, apesar de ar em branco, as coisas tem funcionado. Zé Vitor é o artilheiro do campeonato, PH foi bem como titular na vaga do questionado Augusto.

Só que além das oportunidades perdidas, na primeira etapa, a derrota marcilista a por outros fatores decisivos: A tarde iluminada de Rafael e as ausências.

Moisés e Klenisson suspensos e as saídas repentinas do lateral Victor Guilherme que sentiu no aquecimento e foi substituído por Marcel – jovem, ainda afobado, mas que ao mesmo que precisa de correção, não precisa ser vaiado por todo Gigantão, aos 20 da etapa inicial.

Além disso, foi nítida, a queda quando o capitão Edimar precisou deixar o campo lesionado para a entrada de Rafael Klein, a organização do sistema defensivo a e muito pelos pés e pela cabeça do camisa 16.

O Marcílio Dias do Catarinense 2022 tem bons valores, tem organização em campo, tem garra e a confiança do torcedor, mas para as últimas quatro rodadas, as decisivas para a classificação em uma sequência de jogos bem complicadas, o segredo vai ser se reinventar enquanto time, com os problemas de lesão, suspensões que podem e vão acontecer.

Aí está o grande desafio de Fernando Tonet e seus comandados.

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