O Brusque está entre os assuntos esportivos mais comentados da internet nesta segunda-feira (30). Porém, o destaque dado ao clube do Vale do Itajaí não é por conta de algum resultado obtido dentro de campo.

O time está sendo alvo de críticas por conta de uma nota publicada na noite deste domingo (29) e que fala sobre o caso de racismo feito contra um jogador do Londrina.
Por nota, o clube contesta a acusação feita pelo jogador Celsinho e afirma que o atleta é “conhecido por se envolver neste tipo de episódio”. A publicação, feita na internet, não repercutiu bem entre os seguidores do clube e amantes do futebol no geral.
A página do Brusque na internet (apesar de bloquear os comentários na publicação sobre o caso) está sendo alvo de ataques de diversos internautas que saíram em defesa de Celsinho. Comentários como “Racismo não” estão entre os mais comuns nas diversas postagens do time na internet.
Entenda o caso 5n2h5g
O ato de racismo que marcou o jogo entre Brusque e Londrina aconteceu na noite de sábado (28), em Brusque, e foi registrado na súmula da partida. A acusação partiu do meia Celsinho, que era opção no banco de reservas do Londrina.
Segundo ele, as ofensas teriam sido feitas por pessoas que estavam na arquibancada.
Confira a nota na íntegra publicada pelo Brusque: g6w4x
NOTA À COMUNIDADE!
O atleta Celso Honorato Júnior, reserva do Londrina E.C., relatou à imprensa que teria sido chamado de “macaco” por membros da Diretoria do Brusque F.C., durante o jogo realizado ontem (28/08).
O Brusque F.C., sua torcida, diretoria, comissão técnica e patrocinadores sempre foram, ao longo da sua história, absolutamente respeitosos com relação a todos os princípios que regem as relações desportivas e humanas. Jamais permitiríamos qualquer atitude de conotação racista em nosso Clube, que condena veementemente qualquer pensamento ou prática nesse sentido.
O atleta, por sua vez, é conhecido por se envolver neste tipo de episódio. Esta é pelo menos a 3a vez, somente este ano, que alega ter sido alvo de racismo, caracterizando verdadeira “perseguição” ao mesmo. Importante esclarecer que, ao árbitro, o atleta não relatou ter sido chamado de “macaco”, mas sim que teriam dito “vai cortar esse cabelo de cachopa de abelha”, o que constou da súmula e revela a total contradição nos seus relatos.
O Brusque F.C. reitera que nenhum de seus diretores praticou qualquer ato de racismo e tomará todas as medidas cabíveis para a responsabilização do atleta pela falsa imputação de um crime. Racismo é algo grave e não pode ser tratado como um artificio esportivo, nem, tampouco, com oportunismo.
A Diretoria.