Afinal, meu bem ou “meus bens”?
Dados IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam que, problemas financeiros são a maior causa de divórcios no Brasil. 57% dos casamentos são encerrados por desentendimentos referente a dinheiro.

Hoje, comemoramos o Dia dos Namorados. Uma data para celebrar o amor. No entanto, precisamos ser vigilantes quando o assunto é relacionamento amoroso. Isso porque, na maioria das vezes, somente o amor não se torna suficiente para manter uma relação feliz e duradoura.
É bastante comum eu receber casais em nossa empresa, na busca pela melhoria da saúde financeira da família e, consequentemente, de uma vida a dois mais leve e sustentável. O fato é que casamento, segundo muitos especialistas em relacionamento, é uma DECISÃO.
Porém, muitas vezes não nos damos conta de que, uma vida a dois, que vale a pena, é aquela onde duas pessoas diferentes se unem em direção ao mesmo objetivo. Concordam?
Do contrário será um “puxando a corda” para o seu lado e outro para o lado oposto e certamente em algum momento essa “corda” arrebentará, concordam comigo? É por isso que, o dinheiro se torna um tema necessário a estar nas conversas e no dia a dia dos casais.
Tudo começa por descobrir quais são os sonhos e objetivos de vida de quem divide o lar e a intimidade com você. Deixar as desconfianças de lado e partir para uma postura de diálogo positivo e construtivo. Não é sobre o que eu julgo no outro, mas sim, o que eu desejo viver JUNTO com outro. Afinal de contas, você ESCOLHEU estar com essa pessoa e, acredito eu, que para toda vida não é mesmo?
Após esse primeiro o, chegou o momento de fazer contas, além das contas. Conversem sobre quanto cada um gera de renda, descubram no total da renda da família, qual o percentual de contribuição de cada um.
Elenquem todas as despesas da família, que são compartilhadas, bem como os sonhos do casal – aquilo que desejam realizar juntos. E apliquem o mesmo percentual da geração de renda no percentual que será o compromisso de cada um para pagar as contas e realizar os sonhos da família. O que sobrar de forma individual deve ser direcionado para aquilo que é importante para cada um.
Mas vejam, o que eu trouxe aqui, foi apenas uma sugestão de cuidar das finanças em casal. Existem outras formas, tudo deve ser avaliado considerando a dinâmica de vida de cada casal e respeitando os limites de cada um.
O importante é COMEÇAR. CONVERSAR e SONHAR. JUNTOS!!
Coloque o dinheiro perto de vocês. Para que a vida feliz a dois não seja apenas nas datas comemorativas, mas sim, uma constante e que os sonhos sejam verdadeiramente partilhados e realizados.
Que vocês tenham uma VIDA de namorados saudável e feliz.
Ana Oliveira
Educadora e Mentora Financeira