Como muitos jovens, Oliver Thomason e Matthew Price adoram o o esporte em equipe. Entretanto, durante boa parte de suas vidas eles ficaram à margem, sem poder praticá-lo. Oliver, 30, nasceu com síndrome de Down, enquanto Matthew, 24, é uma pessoa com autismo. Nenhum dos dois estava habilitado a jogar rugby como o esporte se apresentava.

Mas isso tudo mudou quando o irmão de Oliver, Craig, ou a trabalhar no Warrington Wolves, da Super League Inglesa. Ele ajudou a lançar a LDSL, algo como uma Superliga Especial, em 2019. Trata-se de um novo formato de rugby, adequado para pessoas com deficiência.
O segredo está no uniforme, que conta com um adereço a mais. Trata-se de um cinto de velcro, que é onde os jogadores têm o único contato entre si. Ou seja, não há contato físico, algo característico no rugby tradicional, porém, às vezes muito agressivo.
“Jogar rugby é um sonho. Minha parte favorita é fazer a multidão vibrar com minhas comemorações. Mas não se trata de ganhar ou perder – trata-se de fazer parte de algo maior”, diz Oliver.
Tanto ele quanto Matthew jogaram em grandes campos, incluindo Headingley e Anfield. Agora têm empregos como assistentes de inclusão esportiva na Community Integrated Care. A entidade ajudou a desenvolver o LDSL com a Rugby Football League e a Super League. Até o momento, o programa permitiu que mais de 200 pessoas com autismo e dificuldades de aprendizagem praticassem o esporte que amam.