O concordiense Darlan Romani está de volta aonde tudo começou, no ano de 2005, quando disputou o seu primeiro Jogos Abertos de Santa Catarina, em Chapecó. Apesar da prova de arremesso de peso ser apenas neste sábado às 15h, em Jaraguá do Sul, ele aproveitou a sexta-feira para ear com a mulher Sara e a filha Alice, primeiro em Pomerode e depois ou na Pista Murilo Barreto de Azevedo.

Com a recente conquista do ouro nos Jogos Pan-americanos de Lima, entre outras, o que não faltaram foram as “selfies” e autógrafos em camisas de fãs anônimos que se emocionavam estar lado a lado, enquanto concedia entrevista exclusiva ao jornal Notícias do Dia.
Com o seu jeito simples, apesar da fama, Darlan disse que é muito gratificante estar novamente competindo nos Jasc. “Como toda a competição é importante levar a sério porque ninguém entra para perder”. Ele está sem treinar há duas semanas porque iniciou seu período de férias até no próximo dia 24.
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O cansaço da viagem aos Estados Unidos, onde foi contrato publicitário com a Bridgestone, não deve ser obstáculo. A meta é estabelecer novo recorde da competição. Em 2011, nos Jasc de Criciúma, ele arremessou 16,76m. Esse ano em Lima ele bateu com 22,07m e depois em Eugene, nos Estados Unidos fez 22,61m.
Darlan iniciou a sua carreira aos 13 anos, com a participação nos Jogos Estudantis de Concórdia, que acontecem duas vezes por ano. A escolha pelo peso foi em razão da complexão física desde criança. Aos 16 estava pronto para competir nos Jasc, mas o regulamento permite apenas a partir dos 18 anos em razão do peso.

A estreia nos Jasc mesmo foi em 2005, prova vencida pelo colega Luís Henrique Schneider, de Rio do Sul. Os dois conversaram longamente. “Como depois ele ganhava tudo para ter chance de medalha mudei para o disco”, brincou. Outro que mereceu atenção especial foi o coordenador da modalidade de atletismo de Concórdia, Gilson Wiggers, que acompanhou todo o início da carreira.
Mas nem todos os momentos na carreira foram de glória para o concordiense. Ele ite que chegou a pensar em parar em razão de lesões nos dois joelhos. Incentivado pelo pai, Moacir, acabou mudando de ideia. Depois veio a morte do pai, em 2012, que era o seu principal incentivador. “Pensei novamente em largar tudo, mas a Sara e a mãe (Iva), fizeram rever a posição.”