1º Ouro do Brasil, judoca Beatriz Souza já foi clicada por fotógrafo famoso da Playboy 4gb39

A atleta que compete na categoria +78kg do Judô, pesa mais de 100 kg e precisa conviver com olhares maldosos fora do ambiente esportivo

Orgulho nacional, a judoca Beatriz Souza, que conquistou o 1º ouro das Olimpíadas de Paris 2024, teve que superar inúmeros desafios fora do tatame, entre eles a gordofobia.

Beatriz Souza afirmou que sofre gordofobiaBeatriz Souza afirmou que sofre gordofobia – Foto: Reprodução/JR Duran/UOL/ND

A atleta que compete na categoria +78kg do Judô, pesa mais de 100 kg e precisa conviver com olhares maldosos fora do ambiente esportivo.

Durante uma série especial do UOL, Beatriz Souza falou sobre o julgamento que recebe pelo seu peso e força, justamente os fatores que a transformaram em campeã.

Na ocasião, a atleta posou para o fotógrafo, JR Duran, famoso por ter realizado grandes reportagens de capa para a revista masculina Playboy. O profissional, acostumado a fotografar famosas nuas, registrou o corpo “de ouro” da atleta.

“Ir para um lugar com atletas é uma coisa. Estar em um ambiente com pessoas que não são do esporte é outra —e bem pior. Porque olham, o tempo todo, para o tamanho do meu braço; uma vez, estava no metrô, e um homem disse que meu braço era maior do que o dele. As pessoas encaram as minhas costas. É difícil lidar com essas coisas”, disse Bia, na época.

Beatriz Souza compete na modalidade 78+ no Judô Beatriz Souza compete na modalidade 78+ no Judô – Foto: Reprodução/JR Duran/UOL/ND

Quem é Beatriz Souza e123o

Nascida em Peruíbe, São Paulo, em 20 de maio de 1998, ela já também é sargento do Exército e até posou para o fotógrafo da Playboy, JR. Durán antes de chegar aos tatames.

Ainda em 2024, foi campeã do título no Grand Slam de Bacu e também ganhou o bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santiago.

Beatriz Souza conquistou o 1º ouro do Brasil Beatriz Souza conquistou o 1º ouro do Brasil – Foto: Divulgação/Alexandre Loureiro/COB/ND

Paris foi a estreia de Bea nas Olimpíadas. Em 2020, perdeu o lugar para Maria Suelen Altheman, derrota que revolucionou a atleta.

“Falei pra mim mesma que eu não ia sentir aquilo que eu senti de novo, de não ir para uma Olimpíada. Foi uma chave muito importante que eu virei. Desde o momento em que a chave virou, as coisas só foram sendo encaminhadas”, relatou Bea, para a agência Olympics, antes de viajar.

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