Diante da frustração dos professores quanto à proposta salarial, apresentada na quarta-feira (20), o governo do Estado de Santa Catarina adotou a recorrente estratégia do silêncio.
Há três dias, o blog busca uma repercussão com o secretário Luiz Fernando Vampiro (Educação), que respondeu que não irá falar.

Mas, questionado durante entrevista coletiva nessa quinta-feira (21), em Criciúma, o governador Carlos Moisés (sem partido) rompeu o silêncio.
Disse que é preciso seguir a Lei de Responsabilidade Fiscal e que há, sim, uma valorização do professorado, com o mínimo de R$ 5 mil.
“Pode não ser o que se esperava, o ideal, mas é o possível”, disse Moisés.
Carlos Moisés em entrevista coletiva nessa quinta-feira (21) – Vídeo: NDTV Criciúma
A expectativa da deputada Luciane Carminatti (PT), presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, é que o Estado apresente uma nova tabela.
O Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), que realizou uma assembleia na quarta-feira (20), vai buscar junto aos deputados que prevaleça a tabela construída e aprovada na Comissão Mista da Alesc com participação ativa do sindicato.