O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (17) os resultados do Censo Demográfico 2022 sobre alfabetização. Santa Catarina tem o menor analfabetismo do país, com somente 2,7% de acordo com o levantamento.

Santa Catarina é o Estado com maior índice de alfabetização do Brasil (93%) e superou o Distrito Federal, que liderava o ranking em 2010. O analfabetismo entre a população catarinense caiu 18,4% de 2010 a 2022.
A pesquisa do IBGE considera a população de 15 anos ou mais de idade, conforme recomendações internacionais.
Dos 6,2 milhões de catarinenses maiores de 15 anos, 6,02 milhões eram alfabetizados e 165,2 mil eram analfabetos.

O censo ainda revelou que a taxa de analfabetismo nacional é de 7%, ou seja, mais que o dobro do índice catarinense. Em 2010, a população brasileira era 9,6% analfabeta.
Ao contrário da média do Brasil, os homens são mais alfabetizados do que as mulheres em Santa Catarina. A taxa de analfabetismo masculina é de 2,6%, enquanto a feminina é de 2,7% no estado.

A idade também influencia os indicadores. Os catarinenses de 20 a 29 anos têm somente 0,7% de analfabetismo, já os idosos com 65 anos ou mais têm o maior índice, com 8,9%.
Além disso, o IBGE indica que a taxa é maior entre pardos (4,2%), pretos (4,4%) e indígenas (8,2%) em Santa Catarina. Para brancos e amarelos, o índice de analfabetismo é de 2,2% e 1,8% respectivamente.
Confira o ranking dos estados com maior analfabetismo 5b6e47

O censo do IBGE mostra os estados com as maiores taxas de analfabetismo no Brasil, veja a lista:
- Alagoas – 17,7%
- Piauí – 17,2%
- Paraíba – 16%
- Maranhão – 15,1%
- Ceará – 14,1%
- Rio Grande do Norte – 13,95%
- Sergipe – 13,8%
- Pernambuco – 13,4%
- Bahia – 12,6%
- Acre – 12,1%
- Tocantins – 9,1%
- Pará – 8,8%
- Amazonas – 6,9%
- Roraima – 6,9%
- Amapá – 6,5%
- Rondônia – 6,5%
- Minas Gerais – 5,8%
- Mato Grosso – 5,8%
- Espírito Santo – 5,6%
- Goiás – 5,5%
- Mato Grosso do Sul – 5,4%
- Paraná – 4,3%
- Rio de Janeiro – 3,3%
- Rio Grande do Sul – 3,1%
- São Paulo – 3,1%
- Distrito Federal – 2,8%
- Santa Catarina – 2,7%