Saiba a importância de aprender os primeiros socorros 6h4q2a

Projeto-piloto do corpo de bombeiros aplicado na EM Nelson de Miranda Coutinho busca orientar a comunidade escolar sobre técnicas de primeiros socorros para prevenção dentro e fora da unidade 2l641r

Por mais simples que possa ser uma situação, o perigo pode estar ao lado: seja naquele lanche que prendeu na garganta, aquela brincadeira que deu ruim e alguém se machucou ou até mesmo uma queda de pressão que resultou num desmaio.

Isso significa que seja por engasgo, fratura ou queda de pressão, entre outros fatores, saber como fazer os primeiros socorros para lidar em situações como essas é essencial até a chegada de um atendimento médico.

Projeto-piloto ensina os alunos sobre manobras de primeiros socorros – Foto: CVBVJ/Divulgação/is TeensProjeto-piloto ensina os alunos sobre manobras de primeiros socorros – Foto: CVBVJ/Divulgação/is Teens

E uma escola treinada com conhecimento de técnicas de salvamento, além de transmitir segurança para os pais e responsáveis, também reforça o cuidado com o bem-estar, promoção à saúde e agilidade no atendimento primário no espaço educativo – e é por isso que a aplicação da educação preventiva é muito importante para saber como agir em caso de emergência. Afinal, uma manobra correta pode salvar vidas.

Ao menos foi isso que ficou na memória de Arthur Alberti Cardoso, 9 anos, aluno da Escola Municipal Nelson de Miranda Coutinho, na zona Sul de ville.

No projeto-piloto Bombeiro Aprendiz, aplicado na unidade pelo Centro de Ensino e Instrução Comandante Henry Schmalz, do Corpo de Bombeiros Voluntários de ville, o estudante se juntou aos 485 alunos do primeiro ao nono ano do Ensino Fundamental e mais de 50 profissionais da escola que tiveram a oportunidade de ar por uma capacitação em combate a incêndios e primeiros socorros entre os meses de setembro e outubro.

“Querendo ou não, a gente pode salvar uma pessoa, se a gente ver uma pessoa mal ou alguma coisa assim do tipo. A gente aprendeu várias coisas, como desafogar um bebê, como fugir do incêndio, fazer massagem, essas coisas do tipo”, relembra o pequeno Arthur, que dentro da carga horária de duas horas em que participou, do primeiro ao sexto ano, aprendeu sobre abandono de área, obstrução de vias aéreas e reanimação cardiovascular.

Assim como para os outros níveis, o conteúdo foi organizado de acordo com a complexidade e faixa etária dos participantes. Do sétimo ao nono ano, a carga horária foi de quatro horas e os estudantes aprenderam novos temas como desmaios, queimaduras, crises convulsivas, entre outros.

Já professores e funcionários cumpriram parte da carga horária com teoria a distância, pela plataforma Universidade do Bombeiro, e parte prática na unidade. O fechamento do projeto contou com um simulado de evacuação das salas e avaliação do aprendizado aplicado na unidade.

Diretora na EM Nelson de Miranda Coutinho, Marta Aparecida Bonardi tinha duas preocupações sobre primeiros socorros: para onde correr em uma situação de emergência e o que fazer.

A preocupação de quem está à frente de uma escola também vem de quem é mãe que já ou por situação de acidente com crianças, tanto em casa como na escola.

“A questão dos primeiros socorros é que aqui muitos (alunos) ficam em casa sozinhos, assim como os meus filhos ficaram, e é importante que eles tenham noção da coisa, porque se eles não conseguem fazer, eles vão orientar o adulto que está com ele a fazer”, pontua Marta.

De acordo com o diretor executivo dos Bombeiros, Matheus Cadorin, o projeto Bombeiro Aprendiz vem para ampliar o Programa Bombeiro Mirim, que existe há 37 anos.

A estimativa é de que em três anos – a partir da aprovação do projeto -, a cada 100 metros de área urbana, ao menos uma pessoa estará treinada para atendimento de primeiros socorros até a chegada das equipes técnicas.

“O projeto Bombeiro Aprendiz está em consonância com a missão dos Bombeiros Voluntários, que é preservar vidas, meio ambiente e patrimônio.”

Prevenção é sempre o melhor remédio 3s4h47

Dados apresentados pela Criança Segura, Organização Não-Governamental (ONG) e sem fins lucrativos, apontam números assustadores relacionados a acidentes com crianças.

A pesquisa, que usa informações do Ministério da Saúde, revelou que 40 mil mortes de crianças e adolescentes no Brasil de 2011 a 2017 têm a ver com:

  • afogamento;
  • sufocamento;
  • queda;
  • intoxicação.

Não necessariamente nessa ordem e somente em escola, mas a pesquisa revela que a maioria desses acidentes vem dos espaços educativos. Isso porque a escola concentra boa parte de alunos em idades próximas, em fase de construção da maturidade e pouca noção de situações de risco. Além disso, outros fatores estruturais do espaço podem aumentar o risco de acidente.

A ONG também faz o acompanhamento diário desses números e revela que, todos os dias, nove crianças entre zero e 14 anos perdem a vida por questões acidentais, e que 90% dos casos poderiam ser evitados apenas com medidas de prevenção.

Cursos gratuitos r5x2u

A ONG Criança Segura oferece cursos gratuitos bem interessantes que podem ajudar educadores, pais e responsáveis a aprender sobre prevenção de acidentes no dia a dia, sobre trânsito e a serem multiplicadores para prevenir acidentes com crianças e adolescentes. Todos são 100% online com entrega de certificado.

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