O reitor da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Irineu Manoel de Souza, foi até a posse do ministro da Educação, Camilo Santana, na sede do MEC (Ministério da Educação), em Brasília (DF), na última segunda-feira (2).

Na ocasião, o reitor tirou uma foto com o novo titular da pasta e se colocou à disposição para conversar sobre o atual cenário da educação e das universidades federais.
“Nós temos a expectativa que ocorra um novo momento junto das universidades, também de recomposição e contratação de professores e técnicos istrativos. Assim como esperamos um diálogo mais frequente e permanente entre as unidades de ensino e o próprio ministro”, conta Irineu Manoel de Souza.
O representante da UFSC disse que aguarda uma reunião com todos os reitores das universidades federais para tratar de temas envolvendo as unidades de ensino.
“O ministro mostrou-se muito feliz com a presença dos reitores e o seu discurso foi muito importante por abordar as universidades. Sabemos que a situação econômica não se resolve de um dia para o outro, mas estamos otimistas de um cenário de melhora na educação”, finaliza Irineu Manoel de Souza.
Reforço no orçamento das universidades j4966
Durante a solenidade de posse, o ministro Camilo Santana abordou a necessidade de ampliar os investimentos voltados às universidades para reforçar o ensino superior.

“Pretendemos reforçar o orçamento das nossas universidades, que foram sucateadas no último governo com uma visão equivocada, distorcida e de viés ideológico. A universidade precisa ser um espaço democrático, livre, que estimule a criatividade, a liberdade de expressão e um olhar de um mundo mais solidário e humano”, discursou o ministro da Educação.
Além disso, Camilo Santana disse que iniciará discussões para a elaboração do novo Plano Nacional de Educação com as universidades, institutos federais, organizações não-governamentais, estado e municípios.
O titular da pasta adiantou ações que considera serem urgentes, como a retomada de obras em creches, escolas e outros equipamentos paralisados no País por falta de ree de recursos federais.
Entre outros exemplos citados está a recuperação da qualidade da merenda escolar nas escolas públicas, fortalecimento da autonomia das universidades e a garantia de mais investimento em ciência e tecnologia.