Na manhã desta quarta-feira (24), a Polícia Federal deflagrou a Operação Limite Virtual, com o objetivo de investigar o vazamento ilícito da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2023 nas redes sociais.
A ação teve início após o recebimento de informações do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira), responsável pela organização do exame.
A divulgação do tema foi referente ao caderno rosa, ainda durante a realização do exame – Foto: Giullya Franco/Reprodução/NDA investigação identificou um suspeito na cidade de Sobral, no Ceará, como sendo o possível responsável pela divulgação irregular do conteúdo da prova nas redes sociais.
A Polícia Federal informou em nota que foram apurados indícios de crimes de divulgação ilícita do conteúdo do exame nas redes sociais pelo investigado em Sobral.
A ordem judicial para a operação foi expedida pela Justiça Federal da cidade cearense.
O vazamento começou a ser investigado em 5 de novembro do ano ado, após o Inep notificar a corporação sobre a circulação de imagens das provas nas redes sociais antes do horário permitido para a divulgação.
Além disso, há indícios de divulgação do tema da redação foi referente ao caderno rosa, ainda durante a realização do exame.
Operação cumpriu dois mandados de busca e apreensão – Foto: Inep/Reprodução/NDResponsável pelo vazamento pode pegar oito anos de prisão 5i6jf
A Operação Limite Virtual cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Sobral, com o intuito de recolher evidências que possam colaborar para resolver o caso.
As condutas do investigado podem, em tese, configurar o crime de fraude de interesse público, sujeito a penas que podem chegar a oito anos de prisão.
O nome da operação, Limite Virtual, foi escolhido com o propósito de alertar as pessoas sobre os limites éticos e legais que devem ser respeitados nas redes sociais.
