Os esportes eletrônicos, ou eSports, são realidade há bastante tempo. Com o crescimento do mercado de videogames ao longo das últimas cinco décadas, era natural a criação de competições do tipo. A primeira, aliás, vem de 1972, de um jogo chamado “Spacewar”, que lotou alguns salões americanos já na primeira geração dos jogos.

De lá para cá, com o desenvolvimento da tecnologia, os videogames estão entre os itens que mais se solidificaram e entraram de vez na sociedade. A cada avanço tecnológico, um novo console era desenvolvido: Atari, Sega, Nintendo, Sony e Microsoft.
O mundo foi se expandindo até que computadores e, posteriormente, celulares também entraram na disputa dos hardwares.
Já os softwares (os jogos em si) popularizaram-se bastante e milhões de empresas pelo mundo desenvolvem jogos. Aliás, alunos em escolas desenvolvem jogos graças às maravilhas da programação e ao o à informação.
Com todo esse cenário competitivo na criação dos jogos, era claro que os jogadores também ariam encarar a atividade não mais como mero entretenimento — e assim surgiram os eSports.
O ponto de virada dos eSports: a internet 2m1kg
O conceito de eSports apenas organizou o que já acontecia aos montes: as competições de videogame. Cada vez mais levadas a sério e com a troca entre players do mundo todo, o que era brincadeira virou profissão. As desenvolvedoras de jogo perceberam a tendência e resolveram profissionalizar o negócio.
A estimativa é de que o mercado de games movimente mais de 240 milhões de dólares neste ano, e muito desse mercado é movido pelos eSports.
Jogadores viraram astros e atletas profissionais. Times profissionais se formaram com comissões completas e interdisciplinares dando e para os competidores com fisioterapia, preparação física e psicológica, técnicos e desenvolvedores de estratégia. Grandes marcas mundiais do esporte tradicional entraram no jogo, incluindo times e federações.
É ou não esporte? 521v2k

Aqui segue a parte mais controversa de todo o seguimento: os eSports são ou não são esportes? Quem questiona usa argumentos da falta de atividade física e movimentação corporal. Porém, isso acaba englobando os jogos de mesa, como o xadrez, por exemplo, ou até mesmo esportes de mira, como modalidades de tiros.
Há também quem questione as questões de o: pode uma empresa ser dona de um esporte? E se um jogo simplesmente for descontinuado, o que acontece com a modalidade?
Nos esportes tradicionais, as federações e confederações são legalmente constituídas para gerir localmente a atividade, como regulamentos, arbitragem, definir padrões que vão reger o esporte em todo e qualquer lugar que este for praticado dentro da jurisdição.
Sendo assim, os eSports também se movimentam neste sentido e já existem diversas ações para unir as duas coisas.
O Comitê Olímpico Internacional já considera fortemente criar a Olimpíada dos Jogos Eletrônicos, enquanto as empresas clamam por isso justamente para ter uma chancela do órgão maior do esporte mundial, o que geraria credibilidade e mais dinheiro para ambos.
Como começar a praticar? 4c5zh
Por se tratar de uma competição e estar cada vez mais próximo do esporte, o caminho é praticamente o mesmo de um atleta: dedicação, disciplina, treinamento estratégico, foco e, claro, ter o equipamento.
Como há vários jogos, é importante ser especialista, ou seja, não dá para conhecer todos a fundo. Uma boa dica é se testar em vários para ver em qual você sai melhor, mas voltar seu foco para um deles e entrar de cabeça.
Pesquisar, aprender as nuances e estratégias, saber como resolver problemas de forma rápida dentro dessa plataforma.
É importante também estar em contato com a comunidade, ser visto, fazer os registros necessários nas entidades do seu jogo (geralmente é gratuito) e participar ativamente do seu game.
A repercussão do próprio grupo muitas vezes pode garantir mais oportunidades do que simplesmente ser bom, então use o marketing ao seu favor.