Moradores do bairro Forquilhas, em São José, estão se mobilizando para a construção de uma escola que ofereça ensino médio no bairro. A iniciativa é da Amprel (Associação dos Moradores do Parque Residencial Lisboa).
Paulo Cesar Jorge, presidente da associação, explica que atualmente o bairro conta com escolas que oferecem apenas o ensino fundamental, ou seja, até o 9º ano.

“Nosso bairro, nossa comunidade cresceu muito, e o município nos oferece apenas até o 9º ano. Depois começa uma angústia para a família porque as crianças precisam se deslocar para estudar e o jovem fica sem apoio no momento que mais precisa. O município dispõe de um terreno e já nos deu sinal verde para uma liberação para o Estado”, afirmou.
Atualmente, um estudante de ensino médio que reside no bairro de Forquilhas precisa, na melhor das hipóteses, se deslocar ao menos 5 quilômetros, até Forquilhinhas.
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“A escola mais perto fica no bairro Forquilhinhas, mas são poucas vagas, é difícil conseguir. Se não conseguir em Forquilhinhas precisa se deslocar até Praia Comprida ou Kobrasol [cerca de 8 e 11 quilômetros, respectivamente]. Essas famílias, em sua maioria, possuem no máximo uma renda média e não podem arcar com o custo do deslocamento para estudar”, explicou o presidente da associação.
O abaixo-assinado foi lançado pela Amprel há uma semana e tem como objetivo atender estudantes de 18 comunidades.
Associação já possui até local para nova escola 682e5s
A Amprel afirma que já possui um espaço de 5.700 m² para a construção da nova escola. O local em questão é um terreno localizado no loteamento Lisboa 3, e pertencente à prefeitura.
Paulo Cesar afirmou que a prefeita Adeliana Dal Pont já deu sinal verde para a obra, com a cessão do espaço para o Estado.
“Nós já temos um espaço grande, um terreno de 5.700 m² que o município doaria para o Estado. Mas antes, precisamos reivindicar a escola para o Estado. Nossa ideia é fazer uma escola grande nesse espaço, construir inclusive um ginásio”, explicou o presidente da Amprel.

Por fim, Paulo Cesar afirmou que pretende entregar o abaixo-assinado direto ao governador.
“Queremos entregar esse abaixo-assinado direto para o governador Carlos Moisés, que é a autoridade maior. Chegar com um encaminhamento direto, sem ar pela Secretaria da Educação. Cada escola aberta é uma porta a mais para a sabedoria”.
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A Secretária de Estado da Educação afirmou que a demanda de alunos de cada região atualmente é feita pelo POE (Programa de Ofertas Educacionais). Este estudo de área define onde são necessárias mais escolas, de acordo com o crescimento populacional na faixa etária.