‘Decisão rara’: aluna de Medicina com depressão será transferida para estudar perto da família r3862

Justiça obrigou a Universidade Federal de Goiás a criar uma vaga para a aluna estudar no estado, podendo ela ficar próxima da avó, que também está doente

A aluna Kallen Farias Soares dos Santos, estudante de Medicina da  UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), conseguiu na Justiça uma decisão para ser transferida para outra universidade pública. Ele é diagnosticada com depressão. Com a decisão favorável, a estudante ficará mais próxima da família para tratar da doença.

Aluna conseguiu na Justiça o direito de ser transferida para outra universidade pública (Imagem ilustrativa) – Foto: Edevard Araújo/UFSC/Imagem ilustrativa/Divulgação/NDAluna conseguiu na Justiça o direito de ser transferida para outra universidade pública (Imagem ilustrativa) – Foto: Edevard Araújo/UFSC/Imagem ilustrativa/Divulgação/ND

Kallen foi criada pela avó, de 78 anos. A estudante desenvolveu um quadro de depressão após a avó ter sido diagnosticada com uma doença neurodegenerativa.

A sentença pela transferência da estudante foi concedida pelo Tribunal Regional da 1ª Região, que é responsável pelo Distrito Federal e outros 12 estados do país. A decisão garante a transferência imediata da aluna sem que haja a necessidade de ar por um novo processo seletivo

Com a decisão da Justiça, uma vaga será criada para a estudante na  Universidade Federal de Goiás, localizada no estado onde mora a família da estudante. “Para o tratamento adequado, seria necessária a proximidade de seus familiares, segundo recomendações médicas. A enfermidade justifica a transferência da aluna”, ressalta a sentença.

Curso de medicina e diagnóstico de depressão 1a325u

A aluna  tentou por seis anos ar no vestibular até conseguir ser aceita na UniRio. Apesar de a universidade ser gratuita, a jovem possui gastos de mais de R$ 6 mil com despesas com moradia e alimentação.

A jovem sofreu episódios de pânico, ansiedade generalizada, começou a utilizar medicação controlada e trancou o curso após o primeiro semestre. O caso foi defendido com base nas garantias do direito à saúde e à educação, além de considerações que comprovam o episódio depressivo.

“É uma decisão rara e difícil de se conseguir porque o Judiciário forçou a UFG a criar uma nova vaga em uma faculdade pública devido à necessidade da aluna de ficar mais próxima da família dela por conta da doença que tem”, destacou o advogado Henrique Rodrigues de Almeida, responsável pela ação.

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