Alunos recriam máscaras para estudar a Peste Bubônica 4s402n

No CEM Professora Elsir Bernadete Gaya Muller, o desenvolvimento das máscaras surgiu para estudar os períodos históricos e a vulnerabilidade das pessoas diante de contágios causados por vírus 595a19

Para retratar as semelhanças entre doenças infecciosas sofridas pela humanidade, o professor de História Lucas Diego Morozini, do Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Elsir Bernadete Gaya Muller, recriou máscaras usadas durante a Peste Bubônica, na Idade Média entre os séculos 8 e 9.

Estudantes reproduziram as máscaras com diversos materiais reutilizáveis, como EVA, elástico e tinta – Foto: Luis Gustavo Varela/Divulgação/its TeensEstudantes reproduziram as máscaras com diversos materiais reutilizáveis, como EVA, elástico e tinta – Foto: Luis Gustavo Varela/Divulgação/its Teens

A ideia foi comparar períodos históricos e a vulnerabilidade das pessoas diante de contágios causados por vírus. A preocupação dos alquimistas e cientistas da época era com a proteção por meio de uma máscara.

“Essas pulgas infectaram os humanos, que chegavam a estado de putrefação por também não tomar os devidos cuidados. Pensando nisso, os médicos da época desenvolveram uma espécie de máscara com bico, chapéu e jaleco para poder evitar o contágio, que eles acreditavam ser por via respiratória”, detalha Lucas.

De acordo com o professor, a Peste Bubônica dizimou um terço da população europeia, que morreu por falta de cuidados de higiene. No componente curricular, foram desenvolvidas réplicas das máscaras e dos chapéus usados pelos médicos da época. Os principais sintomas eram a putrefação e coágulos vermelhos de sangue espalhados pelo corpo.

“Usamos a metodologia ‘do it yourself’, uma forma bem conhecida entre os jovens do ‘faça você mesmo’. Com auxílio de vídeos tutoriais do YouTube, os alunos reproduziram as máscaras com diversos materiais reutilizáveis, como EVA, elástico e tinta”, explica Lucas.

História é ciência na sala de aula 303y32

Na avaliação do professor Lucas, os alunos do sétimo ano do Ensino Fundamental atenderam as expectativas e conseguiram cumprir o desafio do “Faça você mesmo” com a criação das máscaras. “Eles realizaram exposição das produções com trabalhos em cartazes. Alguns tiveram suas dificuldades, mas se interessaram e foram atraídos pelo tema”, completa.

O aluno Walaci Elias de Borba Carvalho demorou três dias para confeccionar a máscara. “Não sabia que no ado existiu essa doença, que teve dimensões como a pandemia. A minha família me ajudou muito, usamos papel alumínio, couro e EVA”, detalha.

O aluno Luiz Roberto Alves Tramunges entendeu o surgimento da Peste Bubônica pelas pulgas dos ratos. “Eu fiz a máscara em uma semana e usei uma pasta de arquivo transparente, não pensei que ia ficar tão boa”, descreve.

A aluna Mariana Mettler Fritzen já conhecia a doença. “As antigas civilizações jogavam pessoas infectadas em campos de batalha inimigos como armas biológicas de guerra. A minha máscara eu fiz através do vídeo tutorial e o resultado ficou bem parecido”, avalia.

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