
O aumento das alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) foram comunicadas na quinta-feira (22), como estratégia para reforçar a arrecadação em 2025.
Algumas novidades já estão valendo, principalmente aquelas relacionadas a compra de moeda estrangeira, cartões de crédito, empréstimos e previdência privada.
Na sexta-feira (23), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a revogação de parte das mudanças nas alíquotas do IOF, após fortes críticas, principalmente, em relação ao aumento do tributo para transferências relativas a aplicações de fundos no exterior e para remessa de recurso para conta do contribuinte brasileiro fora do país para investimento.
Anteriormente, as alíquotas do IOF para este serviço eram de 1,1%. Com o reajuste, aram para 3,5% — aumento acima dos 200%. Em coletiva de imprensa, Haddad afirmou que o recuo não significa um novo ruído para o mercado financeiro, em relação ao cumprimento das metas fiscais do governo federal.
Como alíquotas do IOF irão pesar no bolso? 105h3p
O governo federal espera arrecadar mais de R$50 bilhões com o aumento das tarifas, pelos próximos dois anos. Apesar da elevação, alguns serviços permanecerão com isenção do imposto, como compras feitas no Brasil em sites estrangeiros.

Padronização de câmbio: 424z1f
Com as novas regras, algumas operações feitas em moeda estrangeira, como usar cartão de crédito ou débito internacional, comprar dólar em espécie, colocar dinheiro em cartão pré-pago internacional ou comprar cheque de viagem para gastos pessoais, vão ar a ter um IOF de 3,5%.
Hoje, o IOF para essas operações não é o mesmo, e o governo decidiu padronizar a tarifa sob o argumento de evitar confusão e distorções no mercado sobre a tributação de transações que são similares.
Empresas pagarão mais para contratar crédito: 586c2k
O aumento também afeta diretamente o setor produtivo. Linhas de crédito voltadas para pessoas jurídicas terão custos maiores:
- Empresas em geral: teto da alíquota anual a de 1,88% para 3,95%.
- Negócios do Simples Nacional (até R$ 30 mil): alíquota sobe de 0,88% para 1,95% ao ano.
- Cooperativas: transações de até R$ 100 mil seguirão com isenção; acima disso, a a valer a tributação padrão.
Seguros e previdência entram na conta: m273h
O impacto se estende aos produtos do mercado de seguros, principalmente aos planos de previdência privada do tipo VGBL, voltados a quem busca acumular patrimônio. Seguros de vida com cláusula de sobrevivência: valores mensais de até R$ 50 mil seguem sem cobrança. Acima disso, entra alíquota de 5%.

Serviços que continuam isentos de tarifa: 2e2x4a
- Compras em sites estrangeiros com entrega no Brasil (já sujeitas a outros tributos, como ICMS e imposto de importação);
- agens aéreas com destino fora do país;
- Gastos realizados com cartões de turistas estrangeiros em visita ao Brasil.
*Com informações do R7.