Florianópolis teve a segunda maior inflação registrada entre 16 capitais brasileiras, no período entre abril de 2023 a março deste ano. O índice de 4,92% perdeu apenas para Belo Horizonte que teve inflação anual de 5,07%.

O aumento dos preços na Capital catarinense é acompanhado pelo ICV (Índice de Custo de Vida), da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina). O indicador, calculado mensalmente pelo Esag (Centro de Ciências da istração e Socioeconômicas) com o apoio da Fesag (Fundação Esag), serve como referência para medir a inflação local.
Os preços em Florianópolis subiram mais do que em outras grandes cidades do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro (ambas com 4,06%) e até mesmo Brasília (4,13%).

O setor de transportes foi o que mais contribuiu para a alta na inflação, registrando aumento de 7,27%. Já o setor de alimentos e bebidas também ficou acima do índice geral, com 5,54%. De acordo com a Udesc/Esag, juntos, os dois grupos representam mensalmente mais de 40% do orçamento familiar.
Outros setores que tiveram crescimento: habitação (5,82%), artigos de residência (6,72%) e educação (5,99%)
Setores que tiveram crescimento mas ficaram abaixo do índice geral: produtos e serviços ligados a saúde e cuidados pessoais (3,62%), despesas pessoais (3,11%) e comunicação (0,17%).
O estudo apontou que o vestuário é o único dos nove grupos pesquisados em que os preços tiveram deflação no último ano, com queda de -4,69%.
Inflação: veja os índices por cidades 4n4i2d
1. Belo Horizonte (MG) – 5,07%
2. Florianópolis (SC) – 4,92%
3. Fortaleza (CE) – 4,73%
4. Belém (PA) – 4,69%
5. Campo Grande (MS) – 4,32%
6. Brasília (DF) – 4,13%
7. Aracaju (SE) – 4,07%
8. São Paulo (SP) – 4,06%
9. Rio de Janeiro (RJ) – 4,06%
10. Rio Branco (AC) – 4,02%
BRASIL – 3,93%
11. Grande Vitória (ES) – 3,48%
12. Goiânia (GO) – 3,45%
13. Salvador (BA) – 3,34%
14. Curitiba (PR) – 3,34%
15. São Luís (MA) – 3,28%
16. Recife (PE) – 3,23%
17. Porto Alegre (RS) – 2,86%