Com R$ 47,7 bilhões de PIB e alto índice de empregabilidade, a náutica é uma das propulsoras da economia de Itajaí, Litoral Norte de Santa Catarina, que lidera como o mais rico de Santa Catarina e figura entre os 25 do país.
Especialmente desde 2010, a entrada de estaleiros que estão entre os maiores do mundo e a chegada da Marina Itajaí impulsionaram a transformação da cidade como principal polo náutico brasileiro, que se beneficia também pela alta empregabilidade gerada pelo setor.

Na última sexta-feira (2), A Marina e a Okean Yachts dividiram o palco durante na Money Week, que ocorreu no Expocentro Balneário Camboriú e reuniu investidores de todo o Brasil e exterior.
“O impacto da náutica para a economia de Itajaí e os reflexos na geração de empregos e renda são surpreendentes. Em 2010, a cidade já estava com o PIB per capita em ascensão e os incentivos governamentais para a náutica ajudaram muito, a cidade deu saltos de desenvolvimento, superando ville”, explicou o diretor da Marina Itajaí, Carlos Gayoso de Oliveira.

“PIB per capita de Itajaí deve seguir em ascensão”, diz diretor da Marina Itajaí 2x6j2h
“Outro ponto dentro do mercado náutico é a mão de obra valorizada. Um funcionário de um estaleiro, por exemplo, recebe proporcionalmente mais do que em uma indústria convencional por ser um trabalho artesanal, bem específico. Acredito que o PIB per capita tende a crescer muito mais, o que coloca Itajaí em destaque para ótimos investimentos”, finaliza.
Além da Marina Itajaí, Manuel Pires, diretor comercial do Grupo Okean, fabricante das embarcações de luxo da Okean Yachts e único licenciado no mundo para fabricar os iates da italiana Ferretti Yachts, também foi um dos palestrantes do evento.
Náutica também segue em crescimento 723h3z
O executivo traçou um panorama da matriz produtiva que conta com uma área de 13 mil m² e fabrica oito modelos de iates de grande porte, todos a partir de 52 pés. Destes, 70% dos iates da linha Okean são exportados para países como Estados Unidos, França, Suíça, Japão, Costa Rica e Austrália.

“Pretendemos continuar expandindo em Itajaí, o que reflete em benefícios para uma cadeia enorme. Com visão governamental e apoio à indústria náutica no Brasil, há um potencial muito importante a ser explorado. Só para se ter uma ideia, para a fabricação de nosso menor modelo, de 52 pés, mais de 20 pessoas são envolvidas diretamente, sem contar áreas istrativas”, destacou Pires.
“O mercado de luxo é um mercado que emprega, que dá treinamento, que investe anualmente R$ 7 milhões em pesquisa e desenvolvimento, que leva o nome do Brasil para fora do país, com orgulho, como é o caso das embarcações Okean Yachts”, completou.