O verão se aproxima de sua reta final e a tendência é que nos próximos dias, um clima mais ameno enfim, dê as caras em Itajaí, Litoral Norte de Santa Catarina.
Embora, os dias mais frios ainda estejam mais distantes, pescadores e envolvidos na pesca da tainha (Mugil liza) no Sul e Sudeste, esperam pela aguardada safra da tainha que vai ser aberta em 1 de maio com duração até o dia 31 de julho.

E em uma edição extra do Diário Oficial da União de quarta-feira (2) foi publicada a portaria que prevê o número de embarcações de cerco e as cotas permitidas para a captura da espécie em 2022.
A divulgação do documento oficial foi como uma espécie de balde de água fria nos envolvidos.
Já que a secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento que é comandada pelo itajaiense Jorge Seif Júnior, estabeleceu como cota para 10 embarcações da modalidade de cerco o limite total de 600 toneladas durante a safra da tainha.

O SINDIPI (Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí) e região divulgou nota nesta quinta-feira (3) em que lamenta que a Secretaria não tenha relevado o pedido para a ampliação da cota em mais 350 toneladas, o que nos cálculos do SINDIPI seria suficiente para que seis embarcações pudessem trabalhar.
A cota de 2022 é bastante parecida com a de 2021, quando oito embarcações foram autorizadas a capturar pouco mais de 600 toneladas.
Agora é se conformar e aguardar o resultado do edital de seleção número 2 que vai selecionar as 10 embarcações industriais que serão autorizadas para a pesca da tainha em 2022.