O projeto da Marinha para a construção de quatro corvetas classe Tamandaré pode andar com alguma dificuldade, mas não volta atrás, segundo garantiu hoje (16) o vice-almirante, Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, diretor de gestão de programas da instituição, durante reunião do Comitê da Indústria de Defesa da Fiesc.

Atualmente, um aporte de R$ 2,5 bilhões previsto para o projeto está contingenciado na lei orçamentária do governo federal. “Não foi cortado. Foi congelado. A nossa expectativa é de normalização no segundo semestre. Acreditamos que essa situação, que não é confortável, seja resolvida até o terceiro trimestre do ano”, disse ele, ressaltando que a meta é até dezembro os contratos relativos ao projeto com o consórcio Águas Azuis.
Os navios serão construídos em Itajaí pelo estaleiro Oceana, integrante do consórcio Águas Azuis, que também é composto pela Thyssenkrupp Marine Systems (TKMS) e Embraer.